quarta-feira, 24 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Frase de Madre Teresa de Calcutá
"Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. "
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
Tratamento Psicopedagógico
Tratamento Psicopedagógico: “O que é?”
Quando os pais são
chamados para uma reunião na escola, surge mil dúvidas e anseios sobre qual
será o tema de discussão com os professores e coordenadores. Algumas vezes os
pais já sabem qual será o tema, outras, eles ficam ansiosos por saber.
O termo Psicopedagogia
é razoavelmente recente, muitas pessoas não conhecem o seu significado. Há uma
confusão com a palavra Psicologia – Pedagogia, enfim surge essa mesma confusão
quando a escola solicita que os pais levem a criança a fazer um trabalho
Psicopedagógico.
O termo Psicopedagogia
é uma junção das palavras Psicologia e Pedagogia, hoje já constitui curso de pós graduação em faculdades
reconhecidas, cursos com carga horária acima de dois anos de formação.
Neste trabalho o
profissional desenvolve tarefas que engloba tanto aspectos psicológicos quanto
aspectos pedagógicos, ressalvando que não se assemelha a um tratamento
psicológico, pois este deverá sempre ser realizado por um psicólogo formado em
faculdades de graduação.
O trabalho
psicopedagógico constitui uma série de atividades para trabalhar habilidades de
raciocínio, geralmente voltados para as Dificuldades de Aprendizagem
especificas do cliente que está em tratamento. Algumas vezes essas atividades
podem estarem voltadas para a concentração, memória, compreensão de textos e
leituras, raciocínio lógico ou abstrato, caçulos, escrita, organização
espaço-temporal, coordenação motora, entre outras.
Geralmente são
trabalhos específicos, podem algumas vezes trabalhar os conteúdos escolares que
estão sendo ensinados ao aluno, porém essa não é a prioridade do trabalho. A prioridade
são as habilidades de raciocínio que estão em defasagem, o conteúdo escolar
daquele ano letivo é deixado para que um professor particular trabalhe com o
aluno, pois o trabalho do Psicopedagogo vai além das lições de casa, é algo
mais profundo e dinâmico.
Geralmente quando o
trabalho psicopedagógico está sendo focado no sujeito que não aprende, é
indicado que tanto a família quanto a escola sejam orientadas para dar suporte
ao trabalho.
Na orientação familiar
procura-se esclarecer a todos os membros que tipo de problema o nosso cliente
apresenta, esse esclarecimento muitas vezes colabora efetivamente para a
melhora, pois o fato de não se compreender o funcionamento daquele que está
apresentando dificuldades, faz com que o grupo familiar “sofra” em conjunto,
criando desentendimento entre os membros.
Eliane
Pisani Leite
Psicólogia Psicopedagogia
Quando devemos fazer um Psicodiagnóstico
QUANDO DEVEMOS FAZER UM PSICODIAGNÓSTICO?
Em primeiro
lugar devemos entender o significado de Psicodiagnóstico, o que isso significa?
Este é um
trabalho especializado desenvolvido por Psicólogos ou Psicopedagogos, que visa
o esclarecimento dos fatores que estão causando determinados problemas em um
indivíduo. Esta seria uma definição simplificada do trabalho realizado.
Para se efetuar
um Psicodiagnóstico o profissional utiliza vários instrumentos de trabalho,
como por exemplo testes, entrevistas e dinâmicas de grupo ou individual. Tudo
isso com o objetivo de conhecer melhor o funcionamento psíquico daquele indivíduo
e dessa forma fazer a intervenção terapêutica necessária baseada no laudo
obtido.
Muitas pessoas
ficam em dúvidas se esta no momento certo para esse trabalho ou se é apenas um
fato passageiro que o tempo resolve, nem sempre essa é a conduta mais correta.
Vejamos por exemplo o caso de professores que ao lidar com alunos que estão
apresentando comportamento inadequado em sala de aula, ou mesmo crianças que
apresentam qualquer dificuldade de aprendizagem, ficassem esperando que o
problema se resolvesse por si só. Teríamos, isto sim, uma camada de
adolescentes que foram arrastados em seu processo de aprendizagem, porque não
foram assistidos a tempo hábil, a fim de terem recebido ajuda no momento
oportuno.
Fatos como estes
não são difíceis de encontrarmos, acredito é sempre melhor errar pelo excesso
que pela falta. O prejuízo para a vida pessoal que uma demora no diagnóstico
pode causar, muitas vezes pode ter um dano irreversível.
Devemos sempre
que possível observar a realidade sem lentes coloridas, pois dessa forma
estaríamos vendo aquilo que nossos olhos querem ver e não o que realmente esta
acontecendo.
No nosso dia a
dia estamos envolvidos com pessoas e muitas vezes famílias que rejeitam
qualquer tipo de intervenção e ajuda alegando que os fatos são algo comum e que
acontece em qualquer família. Isto pode ser uma verdade, porém é justamente por
ocorrer em várias famílias que tornou-se objeto de estudos para a prevenção e
tratamento desses problemas, sejam eles de aprendizagem ou de comportamento.
A melhor forma
de saber se o momento é oportuno ou não para um diagnóstico, é usar o bom senso
e a vontade de melhorar aquilo que se pode melhorar.
ELIANE PISANI LEITE
PSICÓLOGA – PSICOPEDAGOGA
A origem da escrita
Na
pré-história os povos utilizavam figuras para transmitirem informações, assim
como encontramos ainda hoje em várias culturas.
As pessoas
naquele tempo se comunicavam através de desenhos grafados em pedras, o que
chamamos de “escrita pictorial”, usavam símbolos para expressar pensamentos,
emoções, como por exemplou uma pedra encontrada na face de uma rocha na praia
de Laka Superior, no estado norte-americano de Michigan, onde se observa uma
tartaruga simbolizando uma feliz chegada a terra, e o desenho de um homem
montado a cavalo para simbolizar que os guerreiros avançavam rapidamente. Porém
esta forma de escrita dava margens para diversas interpretações de acordo com
os costumes do povo daquele e de outras regiões.
O surgimento
da verdadeira escrita emergiu pela primeira vez, quando os símbolos da escrita
foram usados para representarem, palavras da língua, ao invés de objetos ou
conceitos.
As primeiras
formas de se estabelecera escrita baseavam-se no princípio de uma palavra – um
símbolo. A esse sistema damos o nome de “logográficos”. Podemos observar esse
sistema na escrita chinesa e também o Kanji usado no Japão. Uma razão para a
língua chinesa, manter esta escrita é o fato da língua ter demasiado homófonos
– palavras com diferentes significados e igual som; se isso fosse possível e a
língua chinesa se utilizasse um alfabeto, esses homófonos também teriam igual
ortografia, enquanto um sistema logográfico de escrita é capaz de usar um
símbolo visualmente distinto para cada significado distinto.
O primeiro
passo no desenvolvimento do alfabeto envolveu a transformação das logografias
dos primeiros sistemas de escrita, tornando-os cada vês menos semelhantes a
figuras.
O uso de
logografias para representar palavra-sons foi levado um passo adiante, quando
os símbolos logográficos egípcios foram adotados pelos fenícios, um povo que
vivia nas praias ocidentais do Mediterrâneo. Eles falavam uma língua
completamente diferente dos egípcios para representarem as sílabas de sua
própria língua. Toda a conexão entre os símbolos e seus significados originais
agora perdera-se. Nas mãos dos fenícios, foi completada a conversão de um
sistema de escrita inicialmente logográficos para um sistema silábico e baseado
nos sons (por volta do ano 1.500 A.C.).
O último
grande passo para a invenção do alfabeto ocorreu em torno do ano 1.000 A.C.,
quando os antigos gregos tomaram o sistema de escrita silábica dos fenícios,
adaptando-o pelo uso de um caractere escrito individual para cada som de
consoante e vogal da língua grega. Todos os alfabetos modernos descendem da
versão grega (a língua inglesa – e a portuguesa – vêm do grego, através do
alfabeto romano). A necessidade do homem em identificar um som com uma letra,
facilitando dessa forma sua comunicação através da escrita também é considerada
uma mola propulsora para a origem do alfabeto, dessa forma um símbolo (uma
letra), representaria um som e não seria mais necessário se utilizar vários
desenhos para expressar um pensamento.
ELIANE
PISANI LEITE
PSICÓLOGA PSICOPEDAGOGA
O que é Neuropsicopedagogia?
O QUE É NEUROPSICOPEDAGOGIA
Antes das definições clássicas do que
seja a Neuropsicopedagogia, acredito que seja de suma importância, o
esclarecimento de como nasceu essa especialidade.
No nosso trabalho clínico diário,
observamos a necessidade de ampliar os conhecimentos em áreas antes não
desenvolvidas. Observamos que a clínica se depara com casos que fogem de seu
foco necessitando o auxílio de outras especialidades. Por esse motivo a
ampliação e investigação nesse novo campo do conhecimento unindo áreas que se complementam,
vem contribuir para que nosso olhar clínico avance num aperfeiçoamento muito
mais detalhado e esclarecedor.
Entendo que agora já estamos aptos a
entender as definições oficiais sobre esse novo termo.
Neuropsicopedagogia é a
"Abordagem neurológica de distúrbios e de
incapacidades de aprendizagem. A Neuropsicopedagogia é de grande
utilidade para o psicopedagogo clínico, pois possibilita o diagnóstico de
processos anormais na estrutura, na organização e no funcionamento do
sistema nervoso central, por meio de testes de avaliação neuropsicológica,
aplicáveis a indivíduos portadores de problemas de aprendizagem".
incapacidades de aprendizagem. A Neuropsicopedagogia é de grande
utilidade para o psicopedagogo clínico, pois possibilita o diagnóstico de
processos anormais na estrutura, na organização e no funcionamento do
sistema nervoso central, por meio de testes de avaliação neuropsicológica,
aplicáveis a indivíduos portadores de problemas de aprendizagem".
(Rodrigues, Roberto. In: REVISTA CAESURA. Pelotas (RS): Universidade
Católica, n.9, 1996, p.34-40.)"
“Área de estudo da neuropsicologia que
avalia,diagnostica, estuda e intervenciona frente à aprendizagem humana e
suas intercorrências considerando a compreensão do sujeito enquanto aprendiz,
dotado de complexidades, peculiaridades e inseguranças, sendo obrigado a
tomar decisões avaliativas além ou aquém de sua realidade cognitiva”.
INSTEIN Apud SCOZ:2007
“Área de estudo das neurociências na qual objetiva
a análise dos processos cognitivos, potencialidades pessoais e perfil sócio –
econômico,a fim de construir indicadores formais para a intervenção clínica
frente aos educandos padrões com baixo desempenho e que apresentam disfunções
neurais devido a lesão neurológica de origem genética , congênita ou
adquirida.”
ROTTA Apud COSENZA:2010
A dificuldade de aprendizagem e/ou de relacionamento interpessoal pode levar a
criança ou o adolescente e sua família a uma situação de desorientação
diante de suas dificuldades. Esses sentimentos de inadequação transformam uma simples aula diária em uma Instituição de Ensino numa verdadeira “tortura” ao estudante, fazendo com que a família instruída procure ajuda a fim de investigar o que está acontecendo nesse processo especifico de aprendizagem.
Quando o neuropsicopedagogo for um profissional formado em Psicologia e Psicopedagogia, ele terá um vasto conhecimento no funcionamento do cérebro, para melhor entender a forma como esse cérebro recebe, seleciona, transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todas as sensações, informações, estímulos captados pelos diversos sensores neuronais para, a partir desse entendimento, poder elaborar um tratamento com metodologia e instrumentos necessários para a melhora clinica do indivíduo que estiver em avaliação.
Este profissional possui os conhecimentos necessários
sobre as anomalias neurológicas, psiquiátricas e distúrbios existentes, para
desenvolver um trabalho de acompanhamento pedagógico, cognitivo e
emocional.
O trabalho clínico realizado por este profissional
constitui um dos elementos mais importantes para desenvolver e estimular a
plasticidade cerebral formando novas "sinapses", para um
verdadeiro processo ensino-aprendizagem de qualidade.
Eliane Pisani leite
Educação Social nas escolas públicas e particulares
EDUCAÇÃO SOCIAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES
Tenho me
deparado com situações cada vez mais freqüentes nas portas das escolas, nos
centros comerciais e nas ruas de um modo geral. A falta de educação no trânsito
e nas relações interpessoais, tudo em nome da “pressa”, da “correria” e dos
compromissos.
Pergunto-me
se realmente é necessária a má educação para cumprir horários e compromissos.
Nas portas
das escolas, quando os pais deixam os filhos, observo uma verdadeira disputa
pelo lugar de estacionar, uma imposição de forças para passar primeiro na fila
de carros e por aí a fora as “guerrilhas de poder” para sair na frente. Fico
pensando para quê os pais estão deixando seus filhos nas escolas, será que é
para aprenderem a ser “educados”, pois, se esse for o
motivo, acredito que o tiro está saindo pela culatra, pois o exemplo dos
próprios pais está deixando a desejar, porém se o objetivo de levarem os filhos
para as escolas for apenas ganharem títulos para entrarem nas disputas da vida
quando adulto então está OK, mas é preciso lembrar que eles quando adultos irão
entrar em grandes disputas, como aquelas na idade média, nas arenas com
leões e gladiadores, pois este será o perfil dos adultos de amanhã, caso ainda
não seja o perfil de muitos adultos de hoje.
A sociedade
está demorando demais para observar e compreender que o quê está faltando no
povo para uma vida melhor é EDUCAÇÃO,
é filosofia de vida que dê base e ferramentas para um indivíduo tornar-se
PESSOA. Pessoa ao pé da letra, pessoa com integridade, com responsabilidade,
com compromisso social para as novas gerações e o equilíbrio do Planeta.
Hoje observo
na clínica que as pessoas não sabem nem para que estão vivendo, o índice de
casos de Depressão, Pânico é assustador, quase uma “normalidade”, onde é comum
ir à farmácia comprar anti-depressivos, ansiolíticos e todos vêem isso como
algo corriqueiro, do dia a dia.
Esta situação
não é corriqueira, não faz parte do dia a dia. Ela é fruto de um desequilíbrio social. Ela é doentia, é
o reflexo de uma bola de neve, onde ninguém pára e observa o que está
acontecendo, ninguém pára para rever seus valores, seus objetivos de vida, o
quê está bom e o quê não está bom. As pessoas vão vivendo freneticamente sem
tempo de refletir, não se dão esse tempo, por que muitos acham que se dar tempo
para refletir e rever suas vidas é “perder tempo” e hoje tempo é literalmente
dinheiro.
Acredito que
ninguém possa viver sem ter seus ganhos financeiros, isso faz parte do
desenvolvimento de cada um, mas seria muito mais sábio evoluir e lucrar
praticando a BOA EDUCAÇÃO, a GENTILEZA, simplesmente praticando o bem, pois se
o outro estiver bem, automaticamente o caminho de cada um será mais tranqüilo e
fácil de trilhar, todos terão menos pedras no caminho, porque o equilíbrio
social irá preponderar, ninguém irá tirar nada de ninguém pois não haverá
necessidade, todos irão se complementar, porque as pessoas precisão umas das
outras, dependem umas das outras, nenhum humano é onipotente .
O que falta é
coragem nas pessoas de praticar a boa educação sem o receio de serem
prejudicadas ou vistas como “tolas” nessa iniciativa.
As pessoas
precisam perceber que “tolo” é continuar auxiliando no desequilíbrio social. As
escolas deveriam ter como meta promover projetos para o Equilíbrio Social,
envolver os pais de seus alunos nesses projetos, isto é EDUCAR.
Vamos
acordar, vamos começar a colocar nossa atenção no BEM, no melhor das pessoas,
vamos voltar a ser GENTE. O desequilíbrio do Planeta é o reflexo do que o homem
está fazendo para os outros e para si mesmo.
Eliane Pisani Leite
Psicóloga
domingo, 29 de junho de 2014
Férias
É HORA DE FÉRIAS
O período de
expectativa de férias sempre deixa as crianças mais excitadas, ficam totalmente
eufóricas esperando o momento da tal viagem. E é justamente nesse período que o
clima da casa fica mais carregado e tenso, em função de todos os preparativos e
atividades domésticas extraordinárias, visitantes chegando, parentes
telefonando, todo mundo preocupado.
Tomar certas medidas com antecedência
sempre ajuda a evitar as complicações bem como amenizar o clima estressante de
preparativos.
Os pais podem entreter as crianças
com algum jogo diferente, ou mesmo propor atividades para mante-las ocupadas,
evitando os tumultos dos preparativos finais.
Fazer as malas, pensar no que vai
levar, não esquecer de nenhum detalhe, nem mesmo aquele acessório indispensável,
são tarefas que exigem uma certa elasticidade de tempo para serem cumpridas com
eficiência. O ideal seria deixar uma lista à vista alguns dias antes da
partida, podendo ser fixada na porta da geladeira, na mesa do escritório, enfim
em lugares de fácil acesso e pratico. Nessa lista deve-se anotar todos os itens
que precisam ser lembrados antes do embarque, até mesmo atividades para serem
realizadas com antecedência. No dia do embarque é preciso conferir item por
item e vistar, dessa forma dificilmente haverá surpresas no final.
Algumas famílias se preparam deixando
prontas algumas malas com utensílios que possam ser armazenados alguns dias
antes, assim na última hora fica mais leve e tranqüilo cuidar do restante da
lista.
A praia é sempre um lugar de diversão
e alegria para todos. Mas a água e areia podem representar para seu filho uma
área pouco familiar. Algumas crianças não se acostumam logo com o mar, sentem
medo e evitam se aproximarem. Ao contrário do que muitos pais fazem, forçar os
pequenos a brincar no mar não é a melhor opção para resolver a questão. Devem
sim, aproximá-los aos poucos, lentamente a criança se familiariza com a água.
Os pais podem levar brinquedos de borracha para que a criança os deixe sobre a
água boiando, essa é uma forma inteligente de ajudar a criança a perceber o que
seu próprio corpo poderá conseguir fazer também.
Os baldinhos de areia, os moldes para
preencher de areia e até mesmo uma piscininha de plástico para a criança entrar
e se refrescar também são formas que a aproximam das delícias do mar.
Algumas crianças têm
verdadeira repulsa com a areia, pois acredita que vai se sujar e isso as
incomoda, nesses casos os pais devem mostrar que mexer na areia, assim como
brincar com ela pode ser muito bom e não significa estar sujo, pelo contrário a
areia deixa a pele mais macia e lisinha. Aqui conta muito o exemplo dos pais.
As férias podem ser
deliciosas, basta para isso um pouco de organização e disciplina para que tudo
dê certo. Embora seja época de relaxar e descansar, com organização, divisão de
tarefas e muito bom censo para tomar as decisões que agradem a gregos e
troianos, tudo pode acabar em festa.
Eliane
Pisani Leite
Psicologia – Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia
Autora dos livros:
Pais EducAtivos
Brinquedos e
brincadeiras
A importância da mulher na Sociedade
Transtornos de Personalidade - Fobias
TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE – FOBIAS
Hoje cresce o número de casos de
pessoas (adultos e crianças) que sofrem de fobias. Sejam elas sociais ou especificas.
O medo é um sentimento de auto defesa
em face de um perigo real ou imaginário. Ele é necessário para a preservação da
espécie, em padrões normais.
Quando o medo toma proporções
exageradas, a ponto de impedir que as atividades cotidianas sejam executadas, é
hora de procurar tratamento, pois já estamos falando das fobias.
Essas fobias estão dentro da categoria
de doenças que em Psicologia chamamos de Transtornos de Personalidade. Dentre
essa categoria de doenças, hoje é muito comum ouvirmos falar de Síndrome do
Pânico.
De acordo com a descrição do DSM-IV,
um Ataque de Pânico é representado por um período distinto no qual há o início
súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com
sentimentos de catástrofe iminente. Durante esses ataques, estão presentes
sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação
de sufocamento e medo de “ficar louco” ou perder o controle.
A característica essencial de um
Ataque de Pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto
acompanhado, por pelo menos 4 sintomas somáticos ou cognitivos (mencionados
acima).
- Procure não evitar situações que
provoquem medo, isso só irá petrificar as sensações;
- Conheça mais sobre o objeto de seu
medo, procure desmistificá-lo;
- Leia bons livros, assista bons
programas de TV;
- Procure sempre ficar em companhias
agradáveis, com pessoas de alto astral. Estude o comportamento dessas pessoas;
- Definitivamente deixe o
sedentarismo de lado. Mexa-se. Faça caminhada pelo menos três vezes por semana,
em períodos de no mínimo meia hora;
- Pratique a Hatha Yoga, a Yoga
tradicional e milenar, pois nessa modalidade você vai aprender a meditar,
técnicas respiratórias para relaxamento, bem como a respiração correta, ela
desenvolve a concentração e trabalha a coordenação motora, além de se
beneficiar com os alongamentos e os asanas, que são as posturas dos exercícios
físicos nela praticados;
- A acupuntura alivia rapidamente a
ansiedade;
- Se o medo for intenso, vá aos
poucos se aproximando do que teme. Se mesmo com todas essas dicas seu medo não
diminuir, então procure ajuda de um Psicólogo para fazer uma Terapia de Apoio e
se necessário um Psiquiatra para medicá-lo, enquanto efetua seu tratamento
terapêutico;
Hoje já sabemos através dos estudos
da metanálise mundial que o tratamento da Terapia Comportamental Cognitiva é a
que tem dado mais resultados positivos e em curto prazo em alguns Transtornos
de Personalidade.
Eliane
Pisani Leite
Psicologia –
Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia
Autora dos livros:
·
Pais EducAtivos;
·
Brinquedos e
brincadeiras;
·
A importância da
mulher.
Acupuntura e Infância
ACUPUNTURA E INFÂNCIA
Cada
vez mais a acupuntura vem tomando espaço nos consultórios como uma forma
auxiliar de tratamento de diversos problemas de saúde.
Ao
contrário ao que a maioria das pessoas imagina, a acupuntura não é uma
ferramenta própria para tratar a DOR, mas sim para tratar o ser humano como um
todo. Essa foi a finalidade dos chineses ao utilizarem esse método há cinco mil
anos atrás. Hoje em dia alguns grupos de especialistas a utilizam de forma
isolada, tratando apenas partes do corpo humano. A acupuntura chinesa
tradicional não concebe sua utilização dessa forma, mas sim como fazem outras
ferramentas alternativas como, por exemplo, a homeopatia, onde não trata o
sintoma da doença, mas busca no ser a sua causa, dessa forma harmonizando e
equilibrando toda energia que flui naquele corpo para que este não adoeça,
porém se adoecer tentará harmonizá-lo novamente.
Para
entendermos melhor sua eficácia e utilização vejamos um pouco de sua história.
A acupuntura é um método terapêutico milenar, nascida
no vale do Rio Amarelo, na China.
Aos poucos sua prática se estendeu por todo Império
Chinês e depois por todo continente asiático, em especial na Coréia e no Japão.
No século XVII chegou na Eurásia e na África até finalmente atingir o mundo
ocidental.
Trata-se de uma arte de cura, cuja técnica consiste em
introduzir agulhas metálicas em pontos “chaves” do corpo humano ou ainda,
estimular esses pontos com esferas metálicas, sementes naturais, lazer ou
aparelho elétrico que possui efeito similar às agulhas.
Temos duas noções básicas dessa terapêutica:
1 – Noção da energia QI: a energia que rege o
universo-macrocosmo e se manifesta sob duas formas alternantes e
complementares: a energia Yang, positiva, e a energia Yin, negativa.
2 – A existência de pontos cutâneos especiais dos
quais os chineses se referem como Tsing (poços). Para os orientais esses pontos
estão repartidos pelo corpo humano em trajetos lineares chamados de meridianos
para os ocidentais, termo este traduzido por Soulié de Morant e Kings para os
chineses.
O King se assemelha a um “fio de seda” tão tênue e
imperceptível e nele encontramos os Yu (casulos), uma espécie de vaso que
contém um fluído invisível chamado pelos chineses de “a grande onda
subterrânea” cuja função é dinamizar e trabalhar essa energia pelo corpo.
Na pré-história, os chineses observaram que todo
distúrbio orgânico era acompanhado por um ponto doloroso no revestimento
cutâneo do corpo. Tratavam as doenças enterrando lascas de sílex na região.
Na época essa tradição era realizada por grandes
chefes míticos, entre eles temos: Fu Xi; Shen Nong e Huang Di.
Fu Xi seria o primeiro desses chefes, atribui-se a ele
a grande elaboração das concepções chinesas do Universo. Em suas prolongadas
observações da natureza, através das estrelas, percebeu que algumas só poderiam
ser vistas de acordo com a posição anual do Sol, a este ciclo Fu Xi chamou de
quatro Palácios: da Primavera, do Verão, do Outono e do Inverno. E também criou
o calendário Lunissolar com seus doze meses.
Observou a terra que era o reflexo do que se passava
com o céu, atribui o nome de Palácio central da Terra cercado dos quatro
orientes: leste, sul, oeste e norte.
Fu Xi logo conclui que existe uma energia (QI)
responsável pelos movimentos dos astros e ciclos de movimentação terrestre, entre
outros estudos Fu XI elabora o Princípio Binário.
O princípio binário elucida as energias: Yin e Yang.
Tudo o que é quente; atividade; solidez; dureza;
compreensão é Yang, e tudo o que é sombra; lentidão; fluidez é Yin. Porém essas
duas concepções não vivem separadamente, onde houver o Yin estará o Yang e vice
e versa.
Fu
XI ficou conhecido também pelas oito trigramas (Pa Kua) ou varas de Logos.
O
Pa Kua simboliza o crescimento e o decréscimo do Yin e Yang, sendo representado
por traços contínuos claros do Yang e descontínuos e escuros do Yin. As três
linhas de traços correspondem: a primeira do céu; a última da terra, a mediana
ao homem e as mutações podem aplicar-se ao todo, como por exemplo, as fases da
lua.
O
segundo mítico é Shen Nong (espírito trabalhador), estudou a agricultura, os cinco cereais, mas também as plantas que
curam.
E
Huang Di trouxe a independência para a medicina chinesa, recomendava aos
médicos da corte o uso da acupuntura.
O
período pré imperial corresponde à idade do bronze e ao início da idade do
ferro se estendendo até a criação do império. Nessa época temos os primeiros
registros relativos à acupuntura.
-
O “Yi King” (Livro das Mutações – séc. X-XI a. C.). É a obra mais antiga, trata
das descobertas de Fu XI.
-
o “Chou King” (Livro da História) (séc. IX-VIIIa.C.) trás consigo meditações
sobre a correspondência entre o cosmo e o homem e a primeira enumeração escrita
dos Cinco Elementos: água; fogo; madeira; metal e terra.
-
O “Lu Che Tchuen Ts´ieu (Anais do Reino de Lu) (772-481ª.C.) nele encontramos
referências ao médico Pienn Ts´io, célebre para diagnosticar os órgãos doentes
pela observação da pele.
-Os
“Tcheu-Li, Yi-Li,Li-Ki” (Livro dos Ritos), que revela os ensinamentos de
Confúcio – Kong-Tseu.
-
O “Tão-Te-King” (Livro do Dão e do Do), atribuído a Lao –Tsé e expõe as
doutrinas do Taoísmo.
Já
no período Imperial d´-se a publicação de grandes obras como:
-
O “Nei-King” (O Livro do Interno) (453 a.C. -200d.C.) constitui a obra básica
de todos os acupuntores.
-
O”Nana-King” (O Livro dos Problemas Difíceis) trata-se de uma interpretação dos
problemas difíceis do Nei-King, e expõe em detalhes “a teoria dos pulsos”
-
O ‘Kin-Kuei-Yao-Lio-Fang” (resumo da Receitas do Cofre de Ouro) (séc.IIa.C.)
trata de sintomatologia, pulsologia e terapêutica.
A
Europa conheceu essa doutrina no século XVII, quando os jesuítas trouxeram do
Extremo Oriente esses conhecimentos e denominaram essa doutrina como
“Acupuntura” a partir do latim Acus = agulha e puntura = picar, picar com
agulhas.
A acupuntura
sempre foi mais procurada para tratamentos em pessoas adultas, porém no
trabalho com crianças se obtém excelentes resultados, infelizmente o
conhecimento popular relaciona a acupuntura sempre com “picadas de agulhas” o
que afasta os pequenos pelo temor às mesmas, mas como já foi dito anteriormente
podemos utilizar outros materiais no trabalho com crianças ou adultos que
receiam as “picadas”.
No
meio acadêmico existem diversos trabalhos publicados, nacionais e
internacionais que relatam os benefícios deste método de trabalho para os mais
diversos tipos de ansiedade, depressão, transtornos alimentares e tantos outros
problemas comuns em nossa sociedade.
Acredito
que a acupuntura possa vir ajudar em vários tratamentos, trazendo alívio para
diversos males com maior rapidez e eficiência.
Eliane Pisani Leite
Psicologia –
Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia
Autora dos livros:
·
Pais EducAtivos;
·
Brinquedos e
brincadeiras;
·
A importância da
mulher.
Onicofagia - Roer unhas
ONICOFAGIA – ROER UNHAS
Termo estranho, porém trata-se apenas
da nomenclatura cientifica para o ato de roer unhas.
Roer as unhas pode ser visto como um
cacoete ou um gesto que esta ligado a um estado de tensão emocional, costuma
aparecer por volta dos cinco anos de idade e é frequente nas crianças e
adolescentes, pode-se estender até a fase adulta onde acaba se tornando um
hábito.
Geralmente tem raízes na infância, e
esta relacionado com a agressividade. Podendo ainda estar relacionado com algum
problema de ordem física ou mental.
Qualquer pessoa quando se defronta com
situações angustiantes podem desenvolver o hábito de roer unhas.
Muitos pais procuram medidas para
prevenir tal situação, utilizando castigos, passando pimenta nos dedos, ou
ainda tomando medidas que nada contribuem para a solução do problema, pois a
criança que rói unhas pode ter um sério distúrbio nervoso, uma inadaptação
social ou até mesmo uma neurose, portanto a repreensão só aumentará o estado de
nervosismo da criança.
Nesses casos é necessária uma avaliação
por parte dos adultos que cuidam da criança para avaliar o que pode estar
deixando a criança suscetível a estados de apreensão e tensão emocional.
Um ambiente familiar onde a criança
encontre segurança, compreensão e afeto sempre favorecem a saúde física e
mental da criança.
Outro aspecto é não atribuir à criança
responsabilidades acima de suas condições para sua idade. A tendência hoje em
dia é exigir cada vez mais que as crianças assumam determinadas tarefas que
antes eram compartilhadas com os pais, porém com a crescente falta de tempo,
excesso de trabalho dos adultos, acabam sendo atribuídas tais tarefas à própria
criança. Com a responsabilidade de executar tais compromissos e muitas vezes
sem ter condições prévias para tal execução, acabam desenvolvendo sintomas
físicos ou cacoetes como uma medida paliativa para lidar com o problema.
Os pais ou os adultos que cuidam dos
pequenos devem sempre estar atentos para tais comportamentos, e quando
constatarem tais sintomas, procurar identificar
a causa e tentar resolver o problema, não deixando que o problema tome
proporções maiores, se isso acontecer um profissional deverá ser consultado.
Algumas pessoas chegam a roer as unhas
até que essas sangrem, e algumas vezes encontramos quem roa inclusive as unhas
dos pés, o que se constitui numa situação grave, envolvendo tensão emocional
muito grande, sendo necessário tratamento clínico, em virtude das ulcerações
provocadas.
Como medida paliativa os pais podem
manter sempre bem cortadas as unhas das crianças.
É sempre aconselhável que se resolva o
problema ainda na infância, pois se chegar na idade adulta, a correção torna-se
mais difícil.
Eliane Pisani
Leite
Psicologia
– Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia
Autora dos livros:
·
Pais
EducAtivos;
·
Brinquedos
e brincadeiras;
·
A
importância da mulher.
Yoga Hormonal
YOGA HORMONAL
Antes de falarmos sobre a
Yoga hormonal, é conveniente fazer algumas explanações sobre o que são os
hormônios e suas funções na saúde dos seres humanos.
Hormônios
são substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre as células. Eles
regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos
tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo.
Os hormônios femininos são
regulados pela interação entre os órgãos hipotálamo (região do cérebro onde se
encontram numerosos centros do sistema nervoso), a hipófise (glândula endócrina
de funções múltiplas) e os ovários. Dessa forma, uma alteração nessas funções
altera a produção hormonal. Outros fatores como: frio, calor, viagens,
altitude, stress e fatores emocionais podem afetar o funcionamento hormonal
feminino.
Em ciclos mensais,
geralmente de 28 em 28 dias, as mulheres ovulam, ou seja, a consequência desse
fenômeno da natureza é conhecido como menstruação.
Alguns dias que antecedem a menstruação, muitas mulheres costumam sentir alguns
sintomas, entre eles as cólicas que são motivos de frequentes queixas, elas
podem ter origem nas doenças pélvicas ou inflamações como no caso de más
posições uterinas, principalmente a retroversão e a endometriose ou
adenomiose (distúrbio em que as glândulas do revestimento uterino crescem
no fundo da parede uterina, fazendo-a sangrar na menstruação) ou simplesmente
ser dismenorreia primária, a forma mais comum e que não está associada a
doenças ou problemas físicos. Geralmente as cólicas provocam sintomas de
desconforto como dores fortes na região abdominal.
Esses períodos que antecedem
o fluxo menstrual (sangramento devido a descamação das paredes uterinas), é
conhecido como TPM – Tensão Pré Menstrual. Algumas mulheres ficam mais irritadiças,
impacientes e algumas vezes ocorre um descontrole emocional importante que pode
acarretar em prejuízos na qualidade vida.
A menopausa é o término
permanente dos ciclos menstruais femininos resultantes da perda da atividade
folicular dos ovários, que leva a diminuição da produção de hormônios, sendo
esse processo observado por 12 meses consecutivos.
A falta desse hormônio
feminino, o estrogênio, pode trazer consequências desagradáveis à mulher.
Muitas reclamam de fortes ondas de calor, insônia, depressão e irritabilidade,
podendo ocasionar doenças como osteoporose e aumento do colesterol.
Hoje em dia uma alternativa
para enfrentar essas questões da saúde feminina é a pratica do Yoga.
A palavra Yoga vem do
sânscrito Yuj, significa união entre corpo e mente. Sua pratica fortalece
a musculatura, promove o alinhamento da postura o caminho para o equilíbrio, a
introspecção e o autoconhecimento, além de melhorar a respiração. Sem falar do
rejuvenescimento das células, atuando como um anti radicais livres naturalmente
com os ásanas.
A prática do Yoga pode
contribuir para o alívio desses incômodos, pois age no relaxamento do sistema
nervoso, equilíbrio do sistema endócrino, aumento da circulação do sangue e
oxigênio nos órgãos reprodutivos e fortalecimento dos músculos ao redor destes
órgãos. Também pode ajudar o hipotálamo a regular os hormônios, pois estimula o
relaxamento, diminui o nível de stress e reeduca o indivíduo a respirar
corretamente.
Atualmente existe uma modalidade dentro da pratica do Yoga chamada por
Yoga Hormonal, onde os ásanas (posturas da pratica) são estudados e organizados
em uma sequência específica com o intuito de trazer conforto e saúde nesses
períodos femininos mais críticos.
Não restam dúvidas que
buscar uma pratica que traga tantos benefícios reunidos é uma atitude
inteligente, onde o stress, a falta de tempo, as doenças da época costumam
acometer tantas pessoas ao mesmo tempo.
Eliane Pisani Leite
Psicóloga Acupunturista Neuropsicopedagoga
Terapeuta Floral Instrutora de Yoga
Autora dos livros:
Pais EducAtivos;
Brinquedos e Brincadeiras
A Importância da Mulher na
Sociedade
O que é Terapia Floral?
O que é terapia floral ?
Desde
os primórdios dos tempos sabe-se que a natureza dispõe de recursos capazes de
prevenir e de curar as enfermidades, como ervas, plantas e árvores divinamente
enriquecidas.
O
medico inglês, doutor Edward Bach teve como missão descobrir e pesquisar, as
trinta e oito essências que são remédios para tratamento de desequilíbrios
mentais e emocionais, e hoje chamamos de florais de Bach.
Foi
na Inglaterra, mais especificamente em sua casa Monte Vernon que doutor Bach
pesquisou, cultivou e testou suas descobertas.
Durante
a primeira guerra mundial, doutor Bach trabalhou intensivamente, sendo
responsável por quatrocentos leitos de feridos no hospital universitário.
Naquela
época, pode observar como os pacientes reagiam diante das enfermidades e como
essa reação influía no curso delas. Percebeu que o mesmo tratamento aplicado a
diferentes pessoas nem sempre curava a mesma enfermidade, que medicamentos
eficazes para algumas não atuavam em outras, e que pacientes similares em
temperamento melhoravam com o mesmo remédio.tornou-se para ele evidente que, no
tratamento das enfermidades, a índole do paciente tinha mais importância que
seu corpo físico.
Guiado
por impulsos, foi para Gales, em setembro de 28, voltando com as duas primeiras
flores do seu sistema: Impatiens e Mimulus. Usou-as com grande êxito. Logo
depois encontrou Clematis, e tão grande foi o resultado do uso destas flores
com seus pacientes que abandonou as vacinas, permanecendo apenas com elas.
Em
1929, aos 43 anos de idade, Dr Bach era respeitado por alopatas e homeopatas de
toda Europa.
Estava
em pleno êxito profissional como clinico e pesquisador, quando, obedecendo a um
chamado interior, abandonou sua rotina, e se mudou para o campo assim
pesquisando novos remédios.
Quando
voltou à civilização , constatou a eficácia dos medicamentos descobertos e
compreendeu a grande ajuda que poderiam dar à humanidade doente.
O
Dr. Bach, médico clínico e homeopata, dizia que este sistema de tratamento
seria a Medicina do Futuro. Acreditava que a doença era o resultado do conflito
entre a alma e a mente, e que só seria erradicada por meio de esforços mentais
e espirituais. Acreditava também que a atitude mental tinha um papel vital na
manutenção e recuperação da saúde.
O
objetivo do tratamento com florais é dar ao paciente o apoio que necessita para
lutar contra doenças, harmonizando a depressão, a ansiedade, os traumas ou
outros fatores emocionais que impedem a cura física.
Os
resultados foram tão positivos que não foi necessário nem divulgação, as
pessoas que utilizavam indicavam aos amigos e conhecidos e dessa forma os
florais de Bach ficaram conhecidos em todo o mundo.
Atualmente
sim, são feitas divulgações, publicações para levar ao conhecimento de todos
seus benefícios, porém isso acontece hoje depois de 69 anos de sua descoberta.
Apesar
de terem aparecido várias linhas de florais, os florais de Bach autênticos são,
completos e atendem a todas as necessidades e características humanas, isso
cientificamente comprovado.
A
Terapia Floral tem varias vantagens sobre os outros tratamentos.
Os
remédios são feitos a partir de plantas, flores e árvores da Natureza, sendo
que nenhuma é venenosa ou capaz de causar algum mal, independentemente da
quantidade que foi ingerida.
Existem
38 essências e nelas encontramos o (s) tipo (s) certo (s) para indicar ao
paciente, sendo que para cada frasco do remédio podemos indicar até 06
essências diferentes, mais que essa quantia não é recomendável.
O
paciente deverá tomar 04 gotas, 04 vezes ao dia, ou ao critério do profissional
que faz a prescrição. Comumente, o paciente ao longo do tratamento começará esquecer
de tomar regularmente, este será um sinal que os sintomas que estavam sendo
tratados com essa fórmula já estão fazendo efeito e diminuindo a atenção sobre
os mesmos.
O
tratamento funciona com uma “cebola”, no início vamos tratando as primeiras
camadas da queixa até atingirmos o núcleo do problema.
Todas
as pessoas podem se beneficiar do tratamento, pois não há contra-indicação de
interação medicamentosa.
Os
problemas emocionais bem tratados poderão trazer ou evitar problemas de ordem
física mais sérios.
A
Terapia Floral serve como coadjuvante para qualquer outro tratamento, trazendo
alívio e cura mais rapidamente.
Eliane Pisani Leite
Psicóloga
Psicopedagoga
Neuropsicopedagoga
Acupunturista
Terapeuta Floral
Autora dos livros:
Pais EducAtivos
Brinquedos e Brincadeiras
A Importância da Mulher na Sociedade
Bulimia Nervosa
Bulimia
Nervosa na infância e adolescência
Bulimia Nervosa é uma síndrome (um
distúrbio alimentar) caracterizada por ataques repetidos de hiperfagia (consome
grande quantidade de alimentos e de preferência, alimentos hipercalóricos) e
preocupação excessiva com o controle de peso corporal, o que leva o paciente a
adotar medidas extremas para não engordar, como vômitos auto-induzidos após a
ingestão de alimentos, abuso de purgantes e períodos alternados de inanição.
Características
que sinalizam a Bulimia Nervosa
Interrupção da menstruação; consumo de
grandes quantidades de comida em um curto período de tempo seguido por vômitos,
divido a um forte sentimento de culpa. O medo de engordar leva a vômitos
provocados ou auto-induzidos, geralmente realizados às escondidas, numa
freqüência mínima de duas ou mais vezes por semana, trazendo numa sensação de
alívio à paciente.
O interesse por rituais alimentares;
Obsessão por exercícios físicos; a
presença de depressão grave e o comer escondido como prática comum.
Ingestão compulsiva e exagerada de
alimentos;
Alimentação excessiva sem ganho de
peso; a auto-indução de vômitos e abuso de laxantes e diuréticos.
Alguns bulímicos tem problema de
dependência de drogas e álcool e de furto compulsivo (cleptomania).
Sinais Físicos da Bulimia Nervosa
O vômito auto-induzido pode provocar
erosão esofagiana (esofagite de refluxo) e aumentar as glândulas paratirótidas
(deixando as feições das pacientes arredondadas, com aspecto de 'lua cheia'),
assim como diminuir a taxa de potássio no sangue, causando ritmo cardíaco
anormal.
Fisicamente também podem apresentar calosidade
no dorso da mão (ação de levar o dedo à boca provocando vômito) conhecida por
'sinal de Russell', desgaste dentário e conseqüente presença de cáries em razão
do suco gástrico.
Tipos
de Bulimia Nervosa
Os seguintes subtipos podem ser usados
para especificar a presença ou ausência regular de métodos purgativos como meio
de compensar uma compulsão periódica:
Tipo Purgativo:
Este subtipo descreve apresentações nas quais o paciente se envolveu
regularmente na auto-indução de vômito ou no uso indevido de laxantes,
diuréticos ou enemas durante o episódio atual.
Tipo Sem Purgação: Este subtipo descreve apresentações nas quais o paciente usou outros comportamentos compensatórios inadequados, tais como jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu regularmente na auto-indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual.
Transtornos Associados
Os pacientes com Bulimia Nervosa
tipicamente estão dentro da faixa de peso normal, embora alguns possam estar
com um peso levemente acima ou abaixo do normal. O transtorno ocorre, mas é
incomum, entre pacientes moderada e morbidamente obesos.
Há indícios de que, antes do início do
Transtorno Alimentar, os pacientes com Bulimia Nervosa estão mais propensos ao
excesso de peso do que seus pares. Entre os episódios compulsivos, os pacientes
com o transtorno tipicamente restringem seu consumo calórico total e selecionam
preferencialmente alimentos com baixas calorias (diet) evitando alimentos que
percebem como “engordantes” ou que provavelmente ativarão um ataque de
hiperfagia.
Os pacientes com Bulimia Nervosa
apresentam uma freqüência maior de sintomas depressivos (por ex., baixa
auto-estima, insegurança) ou Transtornos do Humor (particularmente Transtorno
Distímico e Transtorno Depressivo Maior). Em muitas ou na maior parte dessas
pessoas, o distúrbio do humor começa simultaneamente ou segue o desenvolvimento
da Bulimia Nervosa, sendo que com freqüência atribuem sua perturbação do humor
à Bulimia Nervosa. Também pode haver maior freqüência de sintomas de ansiedade
(por ex., medo de situações sociais) ou Transtornos de Ansiedade. Esses
distúrbios do humor e de ansiedade comumente apresentam remissão após o
tratamento efetivo da Bulimia Nervosa.
Em cerca de um terço dos pacientes com
Bulimia Nervosa ocorre Abuso ou Dependência de Substâncias, particularmente
envolvendo álcool e estimulantes. O uso de estimulantes freqüentemente começa
na tentativa de controlar o apetite e o peso. É provável que 30 a 50% dos pacientes com
Bulimia Nervosa também tenham características de personalidade que satisfaçam
os critérios para um ou mais Transtornos da Personalidade (mais freqüentemente
Transtorno da Personalidade Borderline).
Evidências preliminares sugerem que os
pacientes com Bulimia Nervosa, Tipo Purgativo, apresentam mais sintomas
depressivos e maior preocupação com a forma e o peso do que os pacientes com
Bulimia Nervosa, Tipo Sem Purgação.
Causas
Pouco se conhece a respeito das causas
da Bulimia Nervosa. Possivelmente exista um modelo onde múltiplas causas devem
interagir para o surgimento da doença, incluindo aspectos socioculturais,
psicológicos, individuais e familiares, neuroquímicos e genéticos.
Influência cultural tem ido apontada,
atualmente, como um forte desencadeante; o corpo magro é encarado como símbolo
de beleza, poder, autocontrole e modernidade. Desta forma a propaganda dos
regimes convence o público de que o corpo pode ser moldado. Assim, a busca pelo
corpo perfeito tem se manifestado em três áreas: nutrição/dieta, atividade
física e cirurgia plástica. Nos EUA o números de lipoaspiração passou de
aproximadamente 55.900 casos em 1981 para 101.000 em 1988.
Distúrbio da interação familiar,
eventos estressantes relacionados à sexualidade e formação da identidade
pessoal são apontados como fatores desencadeantes ou mantenedores da bulimia.
Postula-se que alterações de diferentes neurotransmissores podem contribuir
para o complexo sintomático, notadamente dos mesmos neurotransmissores
envolvidos na depressão emocional.
Grupos
de Incidência
A taxa de prevalência da bulimia
nervosa é de 2 a
4% entre mulheres adolescentes e adultas jovens. A grande maioria dos pacientes
com bulimia nervosa é do sexo feminino, na proporção de 9:1. O início dos
sintomas vai dos últimos anos da adolescência até os 40 anos com idade média de
início por volta dos 20 anos.
Algumas profissões em particular
parecem apresentar maior risco, como é o caso dos jóqueis, atletas, manequins e
pessoas ligadas à moda em geral, onde o rigor com o controle do peso é maior do
que na população geral. Semelhante à anorexia nervosa. Aspectos socioculturais
são importantes na medida em que a doença parece também mais comum em classes
econômicas mais elevadas.
Tratamento
A grande maioria dos pacientes
bulímicos deve ser tratada em nível ambulatorial, exceto nos casos onde o
desequilíbrio metabólico exige uma intervenção mais intensiva. É interessante o
tratamento ambulatorial pois, em geral, os pacientes são mulheres jovens
estudantes ou com empregos, donas de casa e com filhos pequenos, onde o
afastamento seria prejudicial.
Quando necessária, a internação ocorre
por complicações associadas como: depressão com risco de suicídio, perda de
peso acentuado com comprometimento do estado geral, hipopotassemia seguida de
arritmia cardíaca e nos casos de comportamento multiimpulsivo (abuso de álcool,
drogas, automutilação, cleptomania, promiscuidade sexual).
A psicoterapia pode ser de linha
cognitiva e/ou comportamental e deve ajudar o paciente no entendimento dos seus
aspectos dinâmicos assim como orientá-lo em questões práticas, por exemplo:
planejando antecipadamente os horários quanto às atividades e refeições; tentar
comer acompanhado; não estocar alimentos em casa; pesar-se apenas na consulta
médica, etc.
Os antidepressivos têm demonstrado
maior eficácia na diminuição dos episódios bulímicos.
Eliane Pisani Leite
Psicóloga – Acupunturista - Psicopedagoga
Neuropsicopedagoga
Autora dos livros:
Pais EducAtivos,
Brinquedos e brincadeiras
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