domingo, 27 de janeiro de 2013

Fase Egocêntrica para a descoberta do outro


A PASSAGEM DA FASE EGOCÊNTRICA  PARA A DESCOBERTA DO OUTRO


Quando o bebê nasce ele pode parecer a algumas pessoas um ser egocêntrico, que só fica em seu mundinho pessoal, chora, logo é atendido em suas necessidades, acalma, dorme, alguém vem para dar banho, trocar fraldas e o deixa quietinho para desfrutar de seus belos sonhos. Há que vida boa !!!
O que muitas pessoas desconhecem é que essa fase não é assim tão tranqüila, pois se imagine num mundo estranho, sentindo sensações incomodas e sem saber se comunicar para pedir ajuda, sendo manipulado por pessoas na hora que gostaria de ficar sozinho, quietinho, “na sua”.
Bem, nessas horas não resta alternativas à maravilhosa natureza a não ser criar representações do que está acontecendo “lá fora”, fora dele.
É dessa forma que a maravilhosa máquina humana com seu poderoso cérebro começa a criar suas representações do que seja o “MUNDO”, assim ele começa seu processo de reconhecimento do outro e começa a sair de seu mundinho pessoal.
Quando a criança organiza suas representações, automaticamente se organiza e vai entrando em contato progressivo com sua significação mais profunda. Estas manifestações simbólicas nada mais são do que mecanismo que auxiliam na tomada de consciência do ser em relação.
Para Winnicott, pediatra e psicanalista inglês a primeira brincadeira do bebê é o uso que ele faz do urso, da fralda, ao que ele denomina ‘objeto transicional’, isto significa que a criança faz uso desses objetos como uma substituição da presença da mãe, quando esta se ausenta.
Quando a criança começa a usar esse objeto, que representa sua mãe e as boas experiências de cuidados (alimentação, colo, etc) ela demonstra estar apta a formar dentro de si, uma imagem do objeto (de mãe e do manejo exercido pela mãe). O fenômeno do objeto transicional consiste no primeiro uso de um símbolo ou seja a representação do mundo externo.
O bebê só pode recriar algo que já foi por ele vivido, e a princípio, é sua mãe que lhe fornece essas experiências que ele deseja recriar.
Com objetos transicionais e o uso que a criança fará deles, surgirá um espaço potencial para que a fantasia e realidade, subjetividade e objetividade, poesia e ciência se mesclem, se misturem, se sobreponham. Capaz de interagir criativamente esses dois mundos, a criança por sua vez desenvolve sua imaginação e passará assim a viver suas primeiras experiências sociais e de interação com o meio em que vive.


A Escola da Futuro


A Escola do Futuro

Muito me preocupa, a falta de preparo das escolas ao atender as necessidades individuais de seus alunos.
Na população como um todo, temos vários tipos de necessidades especiais relativas aos grupos. Por exemplo, temos estatisticamente comprovado que 10 a 15% da população mundial são dislexos, outra porcentagem deve pertencer as comorbidades das Dificuldades de Aprendizagem, como: dixalculia, desortografia, déficit de atenção, entre outras. Sem falar do problema que acomete a sociedade atualmente que é a Depressão. Tendo em vista tantos problemas , me pergunto se existe alguma escala onde não existem esses casos, onde não existe a necessidade de escola se preparar para atender sua clientela.
O que tenho em vista é que muitas escolas preferem ter vistas grossa a toda essa demanda, porque na verdade esse empreendimento requer tempo e recursos financeiros, sendo mais fácil “imaginar” que podemos ter uma clientela homogênea. Peço desculpas a alguns, porém certa de estar levando alívio a tantos outros, ao dizer que isto não existe.
A homogeneidade entre as pessoas se refere apenas a alguns dados normativos, como idade, altura, peso, etc. No que diz respeito ao desempenho, capacidades individuais, precisaríamos inúmeras sessões com testes e outras ferramentas das quais nos habilitaríamos em tentar promover algumas características parecidas entre as pessoas, a fim de homogeneizar um grupo.
Portanto está mais do que na hora, das escolas se preparem para receber, e de fato, educar não só indivíduos como também as diferentes formas de aprendizagem que cada individuo trás dentro de si.
É reconhecendo e identificando as diferenças, bem como as dificuldades, que realmente exercemos o papel de educador.
Educar não implica em selecionar, mas sim utilizar todo seu conhecimento e ferramentas de trabalho para atender às necessidades do educando.
Aqui no Brasil já estamos começando a caminhar nesse sentido, com  o atual sistema de inclusão, mas nosso caminho ainda é longo.
Nos Estados Unidos já existem além das leis específicas, projetos escolares estabelecidos para atender aos problemas mais comuns. Aqui em São Paulo, algumas escolas já estão se mobilizando para isso, mesmo porque perceberam que ficarão ultrapassadas se não o fizerem.
Nos próximos artigos trarei exemplos de como um bom profissional, poderá colaborar no planejamento escolar. Todo esse esforço só trará acréscimo e desenvolvimento à nossa sociedade.

A criança que não obedece


ONICOFAGIA – ROER UNHAS


Termo estranho, porém trata-se apenas da nomenclatura cientifica para o ato de roer unhas.
Roer as unhas pode ser visto como um cacoete ou um gesto que esta ligado a um estado de tensão emocional, costuma aparecer por volta dos cinco anos de idade e é freqüente nas crianças e adolescentes, pode-se estender até a fase adulta onde acaba se tornando um hábito.
Geralmente tem raízes na infância, e esta relacionado com a agressividade. Podendo ainda estar relacionado com algum problema de ordem física ou mental.
Qualquer pessoa quando se defronta com situações angustiantes podem desenvolver o hábito de roer unhas.
Muitos pais procuram medidas para prevenir tal situação, utilizando castigos, passando pimenta nos dedos, ou ainda tomando medidas que nada contribuem para a solução do problema, pois a criança que rói unhas pode ter um sério distúrbio nervoso, uma inadaptação social ou até mesmo uma neurose, portanto a repreensão só aumentará o estado de nervosismo da criança.
Nesses casos é necessária uma avaliação por parte dos adultos que cuidam da criança para avaliar o que pode estar deixando a criança suscetível a estados de apreensão e tensão emocional.
Um ambiente familiar onde a criança encontre segurança, compreensão e afeto sempre favorecem a saúde física e mental da criança.
Outro aspecto é não atribuir à criança responsabilidades acima de suas condições para sua idade. A tendência hoje em dia é exigir cada vez mais que as crianças assumam determinadas tarefas que antes eram compartilhadas com os pais, porém com a crescente falta de tempo, excesso de trabalho dos adultos, acabam sendo atribuídas tais tarefas à própria criança. Com a responsabilidade de executar tais compromissos e muitas vezes sem ter condições prévias para tal execução, acabam desenvolvendo sintomas físicos ou cacoetes como uma medida paliativa para lidar com o problema.
Os pais ou os adultos que cuidam dos pequenos devem sempre estar atentos para tais comportamentos, e quando constatarem tais  sintomas, procurar identificar a causa e tentar resolver o problema, não deixando que o problema tome proporções maiores, se isso acontecer um profissional deverá ser consultado.
Algumas pessoas chegam a roer as unhas até que essas sangrem, e algumas vezes encontramos quem roa inclusive as unhas dos pés, o que se constitui numa situação grave, envolvendo tensão emocional muito grande, sendo necessário tratamento clínico, em virtude das ulcerações provocadas.
Como medida paliativa os pais podem manter sempre bem cortadas as unhas das crianças.
É sempre aconselhável que se resolva o problema ainda na infância, pois se chegar na idade adulta, a correção torna-se mais difícil.  

Quando o problema é roer unhas


ONICOFAGIA – ROER UNHAS


Termo estranho, porém trata-se apenas da nomenclatura cientifica para o ato de roer unhas.
Roer as unhas pode ser visto como um cacoete ou um gesto que esta ligado a um estado de tensão emocional, costuma aparecer por volta dos cinco anos de idade e é freqüente nas crianças e adolescentes, pode-se estender até a fase adulta onde acaba se tornando um hábito.
Geralmente tem raízes na infância, e esta relacionado com a agressividade. Podendo ainda estar relacionado com algum problema de ordem física ou mental.
Qualquer pessoa quando se defronta com situações angustiantes podem desenvolver o hábito de roer unhas.
Muitos pais procuram medidas para prevenir tal situação, utilizando castigos, passando pimenta nos dedos, ou ainda tomando medidas que nada contribuem para a solução do problema, pois a criança que rói unhas pode ter um sério distúrbio nervoso, uma inadaptação social ou até mesmo uma neurose, portanto a repreensão só aumentará o estado de nervosismo da criança.
Nesses casos é necessária uma avaliação por parte dos adultos que cuidam da criança para avaliar o que pode estar deixando a criança suscetível a estados de apreensão e tensão emocional.
Um ambiente familiar onde a criança encontre segurança, compreensão e afeto sempre favorecem a saúde física e mental da criança.
Outro aspecto é não atribuir à criança responsabilidades acima de suas condições para sua idade. A tendência hoje em dia é exigir cada vez mais que as crianças assumam determinadas tarefas que antes eram compartilhadas com os pais, porém com a crescente falta de tempo, excesso de trabalho dos adultos, acabam sendo atribuídas tais tarefas à própria criança. Com a responsabilidade de executar tais compromissos e muitas vezes sem ter condições prévias para tal execução, acabam desenvolvendo sintomas físicos ou cacoetes como uma medida paliativa para lidar com o problema.
Os pais ou os adultos que cuidam dos pequenos devem sempre estar atentos para tais comportamentos, e quando constatarem tais  sintomas, procurar identificar a causa e tentar resolver o problema, não deixando que o problema tome proporções maiores, se isso acontecer um profissional deverá ser consultado.
Algumas pessoas chegam a roer as unhas até que essas sangrem, e algumas vezes encontramos quem roa inclusive as unhas dos pés, o que se constitui numa situação grave, envolvendo tensão emocional muito grande, sendo necessário tratamento clínico, em virtude das ulcerações provocadas.
Como medida paliativa os pais podem manter sempre bem cortadas as unhas das crianças.
É sempre aconselhável que se resolva o problema ainda na infância, pois se chegar na idade adulta, a correção torna-se mais difícil.  

Fase Universitária


FASE UNIVERSITÁRIA


É chegado o momento de partir para o grau superior, a escolha profissional, a identidade com uma área a ser seguida, uma escolha importante.
Saindo da fase de puberdade, o jovem já se depara com uma primeira decisão que deve ser escolhida a dedo e com muita responsabilidade.
O jovem defronta-se com a tarefa de harmonizar as suas esperanças com as realidade da vida, quando sente sintomas de angústia e esperança, alegria e tristeza, cólera e medo, amor e sofrimento, sente também necessidade de ser único e original para traçar seu caminho.
Ao se deparar com a realidade, logo percebe que seus sonhos não previam tais distorções de tarefa ocasionadas pelo meio social, onde o que aprende em sala de aula, logo experiência que na pratica a realidade pode ser um pouco diferente.
Os primeiros desapontamentos podem surgir, as primeiras dúvidas sobre sua opção podem acontecer, mas a esperança e a vontade de mudar as regras do jogo são soberanas e acabam por vencerem em função do forte apelo que clama no peito para a realização daquele sonho. E dessa forma os sonhos se concretizam e mudanças começam a serem geradas.
O jovem mal acabou de formar sua identidade e já se depara com papéis a serem preenchidos e escolhas difíceis a serem tomadas.
A crise de identidade muitas vezes acaba por invadir o período universitário também, isso se o jovem não repetiu tantas vezes que acabou por prolongar sua adolescência e sem data certa para acabar, algumas vezes tornando-se um adulto-adolescente que resiste ao amadurecimento, e isso pode estar relacionado a diversos fatores sociais e emocionais.
Numa fase normal desta passagem, a maioria dos jovens se perguntam: “Quem sou eu?, Qual meu destino?, Qual a profissão a seguir?, Devo seguir a profissão que me fala na alma ou por prevenção é melhor escolher a que esta na moda e em alta no mercado, para ganhar dinheiro?. Todas essas dúvidas confundem a cabeça do jovem, fazendo com que fique ainda mais difícil se decidir. É por esse motivo que existem tantos adolescentes que nem pararam para observar os profissionais do mercado, analisar o que fazem e se questionar se é isso mesmo que deseja. A dificuldade em ouvir a voz do seu coração na hora de decidir é muito grande, geralmente não se prepara os jovens para escutar sua própria alma, mas sim o massacram com conteúdos pedagógicos, teorias, datas, acontecimentos históricos e toda a gama de cultura existente no mercado, deixando de lado a cultura mais importante que é cultivar a sabedoria interior.
Há!!, se todo pai ou educador cultivasse alguns minutos do seu dia ou trabalho, para ensinar a disciplina de aprender a ouvir a voz interior, quantas dúvidas seriam sanadas a tão curto prazo, quantos jovens não teriam que começar uma faculdade, parar porque percebe que aquilo não tem nada a ver com ele, e recomeçar em outra área totalmente oposta àquela anteriormente escolhida, quantos problemas seriam evitados e quantos acertos e realizações seriam alcançados. Imagine o número de profissionais bem sucedidos por desempenhar com competência sua profissão que teríamos no mercado.

Fobias: podem acometer em adultos e crianças


 FOBIAS



Hoje cresce o número de casos de pessoas (adultos e crianças) que sofrem de fobias. Sejam elas sociais ou específicas.
O medo é um sentimento de auto defesa em face de um perigo real ou imaginário. Ele é necessário para a preservação da espécie, em padrões normais.
Quando o medo toma proporções exageradas, a ponto de impedir que as atividades cotidianas sejam executadas, é hora de procurar tratamento, pois já estamos falando das fobias.
Essas fobias estão dentro da categoria de doenças que em Psicologia chamamos de Transtornos de Personalidade. Dentre essa categoria de doenças, hoje é muito comum ouvirmos falar de Síndrome do Pânico.
De acordo com a descrição do DSM-IV, um Ataque de Pânico é representado por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de “ficar louco” ou perder o controle.
A característica essencial de um Ataque de Pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado, por pelo menos 4 sintomas somáticos ou cognitivos (mencionados acima).
- Procure não evitar situações que provoquem medo, isso só irá petrificar as sensações;
- Conheça mais sobre o objeto de seu medo, procure desmistificá-lo;
- Leia bons livros, assista bons programas de TV;
- Procure sempre ficar em companhias agradáveis, com pessoas de alto astral. Estude o comportamento dessas pessoas;
- Definitivamente deixe o sedentarismo de lado. Mexa-se. Faça caminhada pelo menos três vezes por semana, em períodos de no mínimo meia hora;
- Pratique a Hatha Yoga, a Yoga tradicional e milenar, pois nessa modalidade você vai aprender a meditar, técnicas respiratórias para relaxamento, bem como a respiração correta, ela desenvolve a concentração e trabalha a coordenação motora, além de se beneficiar com os alongamentos e os asanas, que são as posturas dos exercícios físicos nela praticados;
- A acupuntura alivia rapidamente a ansiedade;
- Se o medo for intenso, vá aos poucos se aproximando do que teme. Se mesmo com todas essas dicas seu medo não diminuir, então procure ajuda de um Psicólogo para fazer uma Terapia de Apoio e se necessário um Psiquiatra para medicá-lo, enquanto efetua seu tratamento terapêutico;
Hoje já sabemos através dos estudos da metanálise mundial que o tratamento da Terapia Comportamental Cognitiva é a que tem dado mais resultados positivos e em curto prazo em alguns Transtornos de Personalidade.

YOGA também pode ser feita no ambiente de trabalho


YOGA NO TRABALHO

A palavra Yoga vem do sânscrito Yuj, significa união entre corpo e mente. Sua pratica mantém o corpo saudável fortalece a musculatura, promove o alinhamento da postura, a introspecção e o autoconhecimento, além de melhorar a respiração. Sem falar do rejuvenescimento das células, funcionando como um anti radicais livres naturalmente com os ásanas.
Mesmo numa situação de trabalho é possível praticar algumas posturas básicas a fim de melhorar sua coluna, sua respiração e principalmente a tensão nervosa e o stress.
Podemos fazer exercícios rápidos de alongamento, respiração (Pranayama) e um pouco de relaxamento.
Pranayama é uma palavra sânscrita (Devanagar: prãNãyãma) e significa respiratório. Ele é o quarto ramo do Raja Yoga exposto no Yoga Sutras de Patânjali. Prana é a fonte de energia. O Prana é substrato universal. Pranayama é o conhecimento e controle do Prana.
A respiração é a representação mais sutil da energia vital dentro do seu corpo. Trata-se de algo sutil. Só então pelo controle desta força que põe a mente em movimento é que se pode parar a mente. Pois é o Prana que faz a sua mente se mover, quando o Prana é interrompido a mente não pode se mover.
Aqui estão algumas indicações de práticas durante o expediente de trabalho:
“Vamos  lá: acomode-se bem em uma cadeira, sinta os ossinhos dos glúteos tocarem a cadeira. Agora role os ombros fazendo um grande circulo para trás e endireite a coluna, mantenha os ombros distantes das orelhas, isso ajuda a relaxar os ombros. Encolha o abdômen pernas/joelhos unidos, cabeça ereta mantendo o alinhamento do queixo paralelo ao solo. Comece a respirar e preste atenção em sua respiração, no ar que entra frio e sai quente pela sua transformação interna. Imagine esse ar entrando na cor lilás e saindo na cor azul celeste. Essa técnica de visualização fará com que seus órgãos sejam renovados e fortificados. Faça várias respirações conscientes, encha o abdômen de ar e vá preenchendo até chegar no tórax, ao soltar o ar faça o mesmo percurso, primeiro esvazie o abdômen e depois a caixa torácica. Lembre-se que você deve expandir sua caixa torácica para as laterais ao inspirar.  No início você não deve forçar pois não está sendo acompanhado por um instrutor, você deve respeitar seus limites, de cinco a dez respirações diárias já são suficientes para a consciência respiratória.
Agora se espreguice, levante os braços, estique-se e solte-os à frente, abaixando também a cabeça para relaxar, volte à posição inicial e faça alguns movimentos leves com a cabeça para relaxar e trabalhar essa musculatura. Faça 3 vezes o SIM, 3 vezes o NÃO. Evite fazer giros com a cabeça, pois esse trabalho não é indicado para alguns casos de problemas de cervical, tonturas e outros que só um instrutor preparado poderá orientar.
Para finalizar deite-se sobre um colchonete, relaxe todo o corpo, solte seu peso no chão, coloque um leve sorriso no rosto, feche os olhos e RELAXE.  
Mesmo durante poucos minutos de relaxamento profundo, há um rápido decréscimo da pressão sanguínea e dos batimentos do pulso, o esforço do coração é reduzido. Os centros nervosos são revitalizados e a tensão muscular cai até mesmo abaixo do nível da tensão muscular basal.
Não restam dúvidas que buscar uma pratica que traga tantos benefícios reunidos é uma atitude inteligente nos dias de hoje, onde o stress, a falta de tempo, as doenças da época costumam acometer tantas pessoas ao mesmo tempo.

Criança pode fazer acupuntura ?


ACUPUNTURA E INFÂNCIA

Cada vez mais a acupuntura vem tomando espaço nos consultórios como uma forma auxiliar de tratamento de diversos problemas de saúde.
Ao contrário ao que a maioria das pessoas imagina, a acupuntura não é uma ferramenta própria para tratar a DOR, mas sim para tratar o ser humano como um todo. Essa foi a finalidade dos chineses ao utilizarem esse método há cinco mil anos atrás. Hoje em dia alguns grupos de especialistas a utilizam de forma isolada, tratando apenas partes do corpo humano. A acupuntura chinesa tradicional não concebe sua utilização dessa forma, mas sim como fazem outras ferramentas alternativas como, por exemplo, a homeopatia, onde não trata o sintoma da doença, mas busca no ser a sua causa, dessa forma harmonizando e equilibrando toda energia que flui naquele corpo para que este não adoeça, porém se adoecer tentará harmonizá-lo novamente.
Para entendermos melhor sua eficácia e utilização vejamos um pouco de sua história.
A acupuntura é um método terapêutico milenar, nascida no vale do Rio Amarelo, na China.
Aos poucos sua prática se estendeu por todo Império Chinês e depois por todo continente asiático, em especial na Coréia e no Japão. No século XVII chegou na Eurásia e na África até finalmente atingir o mundo ocidental.
Trata-se de uma arte de cura, cuja técnica consiste em introduzir agulhas metálicas em pontos “chaves” do corpo humano ou ainda, estimular esses pontos com esferas metálicas, sementes naturais, lazer ou aparelho elétrico que possui efeito similar às agulhas.
Temos duas noções básicas dessa terapêutica:
1 – Noção da energia QI: a energia que rege o universo-macrocosmo e se manifesta sob duas formas alternantes e complementares: a energia Yang, positiva, e a energia Yin, negativa.
2 – A existência de pontos cutâneos especiais dos quais os chineses se referem como Tsing (poços). Para os orientais esses pontos estão repartidos pelo corpo humano em trajetos lineares chamados de meridianos para os ocidentais, termo este traduzido por Soulié de Morant e Kings para os chineses.
O King se assemelha a um “fio de seda” tão tênue e imperceptível e nele encontramos os Yu (casulos), uma espécie de vaso que contém um fluído invisível chamado pelos chineses de “a grande onda subterrânea” cuja função é dinamizar e trabalhar essa energia pelo corpo.
Na pré-história, os chineses observaram que todo distúrbio orgânico era acompanhado por um ponto doloroso no revestimento cutâneo do corpo. Tratavam as doenças enterrando lascas de sílex  na região.
Na época essa tradição era realizada por grandes chefes míticos, entre eles temos : Fu Xi; Shen Nong e Huang Di.
Fu Xi  seria o primeiro desses chefes, atribui-se a ele a grande elaboração das concepções chinesas do Universo. Em suas prolongadas observações da natureza, através das estrelas, percebeu que algumas só poderiam ser vistas de acordo com a posição anual do Sol, a este ciclo Fu Xi chamou de quatro Palácios: da Primavera, do Verão, do Outono e do Inverno. E também criou o calendário Lunissolar com seus doze meses.
Observou a terra que era o reflexo do que se passava com o céu, atribui o nome de Palácio central da Terra cercado dos quatro orientes: leste, sul, oeste e norte.
Fu Xi logo conclui que existe uma energia  (QI) responsável pelos movimentos dos astros e ciclos de movimentação terrestre, entre outros estudos Fu XI elabora o Princípio Binário.
O princípio binário elucida as energias: Yin e Yang.
Tudo o que é quente; atividade; solidez; dureza; compreensão é Yang, e tudo o que é sombra; lentidão; fluidez é Yin. Porém essas duas concepções não vivem separadamente, onde houver o Yin estará o Yang e vice e versa.
Fu XI ficou conhecido também pelos oito trigramas (Pa Kua) ou varas de Logos.
O Pa Kua simboliza o crescimento e o decréscimo do Yin e Yang, sendo representado por traços contínuos claros do Yang e descontínuos e escuros do Yin. As três linhas de traços correspondem: a primeira do céu; a última da terra, a mediana ao homem e as mutações podem aplicar-se ao todo, como por exemplo, as fases da lua.
O segundo mítico é Shen Nong (espírito trabalhador), estudou a agricultura, os cinco cereais, mas também as plantas que curam.
E Huang Di trouxe a independência para a medicina chinesa, recomendava aos médicos da corte o uso da acupuntura.
O período pré imperial corresponde à idade do bronze e ao início da idade do ferro se estendendo até a criação do império. Nessa época temos os primeiros registros relativos à acupuntura.
- O “Yi King” (Livro das Mutações – séc. X-XI a. C.). É a obra mais antiga, trata das descobertas de Fu XI.
- o “Chou King” (Livro da História) (séc. IX-VIIIa.C.) trás consigo meditações sobre a correspondência entre o cosmo e o homem e a primeira enumeração escrita dos Cinco Elementos: água; fogo; madeira; metal e terra.
- O “Lu Che Tchuen Ts´ieu (Anais do Reino de Lu) (772-481ª.C.) nele encontramos referências ao médico Pienn Ts´io, célebre para diagnosticar os órgãos doentes pela observação da pele.
-Os “Tcheu-Li, Yi-Li,Li-Ki” (Livro dos Ritos), que revela os ensinamentos de Confúcio – Kong-Tseu.
- O “Tão-Te-King” (Livro do Dão e do Do), atribuído a Lao –Tsé e expõe as doutrinas do Taoísmo.
Já no período Imperial d´-se a publicação de grandes obras como:
- O “Nei-King” (O Livro do Interno) (453 a.C. -200d.C.) constitui a obra básica de todos os acupuntores.
- O”Nana-King” (O Livro dos Problemas Difíceis) trata-se de uma interpretação dos problemas difíceis do Nei-King, e expõe em detalhes “a teoria dos pulsos”
- O ‘Kin-Kuei-Yao-Lio-Fang” (resumo da Receitas do Cofre de Ouro) (séc.IIa.C.) trata de sintomatologia, pulsologia e terapêutica.
A Europa conheceu essa doutrina no século XVII, quando os jesuítas trouxeram do Extremo Oriente esses conhecimentos e denominaram essa doutrina como “Acupuntura” a partir do latim  Acus = agulha e puntura = picar, picar com agulhas.
A acupuntura sempre foi mais procurada para tratamentos em pessoas adultas, porém no trabalho com crianças se obtém excelentes resultados, infelizmente  o conhecimento popular relaciona a acupuntura sempre com “picadas de agulhas” o que afasta os pequenos pelo temor às mesmas, mas como já foi dito anteriormente podemos utilizar outros materiais no trabalho com crianças ou adultos que receiam as “picadas”.
No meio acadêmico existem diversos trabalhos publicados, nacionais e internacionais que relatam os benefícios deste método de trabalho para os mais diversos tipos de ansiedade, depressão, transtornos alimentares e tantos outros problemas comuns em nossa sociedade.
Acredito que a acupuntura possa vir ajudar em vários tratamentos, trazendo alívio para diversos males com maior rapidez e eficiência.

Educar os filhos - Tarefa de Pai ou Mãe


EDUCAR OS FILHOS – TAREFA DE PAI OU MÃE?


Criar filhos não é uma tarefa tão fácil, hoje em dia parece que tem assustado ainda mais, principalmente os homens. Alguns pensam que é um bicho de sete cabeças. Ficam imaginando as noites mal dormidas, sua companheira estressada com os cuidados com o filho, as preocupações em manter o emprego, porque agora tem um ser totalmente dependente na casa, e sem contar que também pode acontecer um ciúme por parte do nove ser que agora divide a tenção da esposa.
Supondo que seja tranqüilo lidar com todos esses receios, e que tomando uma atitude madura todos esses problemas serão facilmente  ultrapassados, resta então assumir os papéis de cada progenitor para levar adiante a tarefa de monitorar o desenvolvimento do pequeno ser que agora tem a função de ser a alegria da casa.
Antes de mais nada vamos pensar no termo FAMÍLIA, o que vem a ser família. De acordo com o dicionário: grupo constituído pela reunião de gêneros afins. Conjunto de ascendente, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem.
Resumindo essas definições, podemos sintetizar em: pessoas com mesmos interesses e afinidades que se atraem, para constituir um novo grupo na sociedade. A profundidade de reflexão que absorve o termo afinidade, é um vasto leque, no qual todo casal deveria pensar a respeito antes mesmo de constituir e aumentar uma família.
A afinidade intra pessoal, deveria ser a mola mestra para toda nova família que se forma, pois sem ela os desajustes , problemas e transtornos que no futuro podem ocorrer são inúmeros.
Tenho visto casais que se formam, por motivos tão banais e acabam levando a vida, por não lançarem mão de outras alternativas para melhorar a vida de cada um. Nesse jogo os filhos acabam chegando, encontrando uma família mal estruturada, e muitas vezes tornando-se a ovelha negra deste núcleo.
Todo casal tem encontros e desencontros. Muitas vezes as opiniões divergem, e isto não seria motivo para desentendimentos maiores, porém o que vemos é que isso muitas é motivo até de separação, principalmente quando o casal entra em disputa de poder, e nem sempre percebem que assim o fazem.
Hoje é muito comum os papéis dentro do núcleo familiar se misturarem, haver dúvidas por parte dos cônjuges sobre quem desempenha o quê. Infelizmente não existe cartilha pronta. Em todas palestras que faço para pais, sempre me cobram essa cartilha, e a resposta é sempre a mesma, noto nos rostinhos dos jovens pais uma frustração muito grande quando dou a mesma resposta, do fundo do coração gostaria de Ter essa cartilha pronta, mas penso que seria humanamente impossível, porque isto implicaria em reunir todas as cabeças em uma só, e aí eu pergunto: o que seria da cor preta se não existisse a cor branca?. Vocês percebem como é algo difícil e delicado, em princípio até é muito interessante que se tenha opiniões diferentes, pois sempre teremos novas formas de olhar a mesma situação. Quando surgirem situações específicas, ao invés de procurarmos no manual, teremos a oportunidade de obter vários pontos de vista e optar por aquele que traduz melhor nossas forma de lidar com o problema, e isto é mágico, faz com que um papai e uma mamãe sejam sui generis, ou seja, segundo a opinião dos próprios filhos, serão os melhores pais do mundo.
Quem nunca ouviu uma criança fazer referência aos pais , ou a um deles dizendo: “Meu pai é o melhor pai do mundo”. Esta frase é muito comum, principalmente em crianças menores, porque ainda imaginam seus pais como figuras idealizadas. E este vislumbre por parte dos filhos muitas vezes faz com que os pais fiquem ainda mais ansiosos para desempenhar a contento seus papéis familiares.
Ter sintonia no casal significa, saber ouvir, respeitar opinião diversa, saber sentir o clima da situação, desenvolver a observação para ler no comportamento do outro a linguagem do corpo, da expressão, do tom da fala, é lançar mão da habilidade de raciocínio que chamamos de Antecipação, ou seja prever o desenlace da situação, ou pelo menos criar hipóteses. A sintonia implica numa cumplicidade, de saber que mesmo diante de uma calorosa discussão de idéias ou opiniões, esse momento vai passar rapidamente, ou seja logo virão as ondas tranqüilas novamente.  Todo relacionamento implica nesses momentos, justamente pelo que foi comentado acima, ou seja cada cabeça é única. Se o meu companheiro não concorda comigo num aspecto, em outro ele pode concordar, e isto faz o relacionamento Ter vida, ser uma troca e não uma cola. Todo casal precisa Ter claro que em determinadas situações é necessário doar, e em outros momentos receber, isso implica em aceitar que em determinados momentos devemos deixar prevalecer a opinião do outro e esperar que em outras situações possa prevalecer nossa opinião. Desde que essa escolha não prejudique a criança, nada há de errado em tomar essa postura.
Os pais devem trabalhar como uma equipe, fazendo até revezamento. Para ilustrar esse método de trabalho, vou expor a vocês um conto de como vivem os gansos selvagens.
A história é a seguinte:

Sobre Gansos e Equipes

Autor desconhecido

Você sabe por que gansos, quando voam, sempre estabelecem uma formação "V"?
Vamos a algumas descobertas da ciência:

1. A medida em que cada ave bate suas asas, ela cria uma área de sus-
tentação para a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro
consegue voar, pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isolada-
mente.
Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe
atingem resultados muito mais rápido e facilmente.

2. Quando o ganso líder se cansa, ele vai para a parte de trás do "V",
enquanto um outro ganso assume a ponta.
O revezamento de esforços permite avançarmos mais facilmente nas tarefas árduas.

3. Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
Incentivo e estímulo são fundamentais quando queremos manter ou melhorar o ritmo e a velocidade de nossas empreitadas.

4. Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Eles o acompanham até que suas condições melhorem e, então, os três reiniciam a jornada, juntando-se à
outra formação, até encontrar o grupo original.
Gansos, uma metáfora onde a solidariedade nas dificuldades é fundamental para o sucesso da jornada.

(FONTE: REVISTA PSICOPEDAGOGIA 14(32): 46-46,1995)

Refletindo sobre o texto, fica muito claro que a união sempre fez a força e continuará fazendo, portanto se um dos pais fica demasiadamente cansado com a rotina do bebê , é mais que certo que o outro se encarregue da situação.
Muitas vezes, só um dos pais trabalha fora, portanto fica implícito que o outro deve dar conta do trabalho em casa. Isto não é verdade, pois a função de pais pertence aos dois e não só ao que permaneceu, ou esta provisoriamente em casa. Ambos devem exercer a função de pais, e isto é importante para a formação da criança, tanto a nível de contato físico como emocional.
Nos anos 80, surgiu o termo supermãe, ou seja: aquela que pode tudo, consegue e faz tudo. Não demorou muito para que as mulheres percebessem, que isso não era bem o melhor caminho, pois o desgaste físico e mental as levava e ainda leva a um outro caminho tão evitado hoje em dia entre as mulheres, o desgaste que envelhece  e trás como conseqüência doenças precoces. Mesmo sabendo disso, vejo que muitas vezes a mulher acaba por se sobrecarregar até mesmo por falta de opção, é comum o marido trabalhar até altas horas, nos fins de semana, e atualmente com o crescente número de trabalhos terceirizados, a carga horária mudou muito, sendo que mesmo nos finais de semana as pessoas acabam trabalhando até mesmo em casa para dar conta do serviço. Todos esses fatores têm  tornado mais difícil o convívio familiar, em função do tempo disponível pelos progenitores, como também o cansaço físico e mental que diminui a qualidade de qualquer interação humana. Acho que todos precisam rever seus valores, para oferecer uma vida mais digna e saudável aos membros familiares.
Diante de tantos obstáculos oferecidos pelo “progresso”, precisamos encontrar a forma mais harmoniosa possível para estabelecer as tarefas de cada um, assim não sobrecarregando apenas um membro.
A parceria entre o casal, é a melhor opção para obter bons resultados, ela funciona principalmente quando o casal deixou de lado a famosa busca do príncipe e da gueixa. A vida real a dois é repleta de ganhos e perdas, como também encantos e desencantos, é necessário muita maturidade para lidar com as frustrações do relacionamento, e o que tenho observado hoje em dia, é que muitas pessoas preferem não enfrentar esses desafios. Para aqueles que conseguem ultrapassar juntos os obstáculos da vida dando valor em cada ganho e se unindo nas perdas, esses conseguem descobrir a felicidade da parceria: Ter alguém ao lado para chorar, sorrir e amar. Para tanto basta saber admitir as falhas, pedir desculpas quando erra, perdoar quando o outro errou, é necessário tomar alguns cuidados dentro do relacionamento, e é bom frisar que até os desentendimentos são importantes, pois funcionam como um alicerce para saber em que terreno se esta pisando, e assim aprender a conhecer de fato o parceiro.
É muito gratificante Ter alguém para contar nos bons e nos maus momentos, mas como toda vitória, este ganho tem um percurso a ser enfrentado.



Alfabetização: uma nova etapa


ALFABETIZAÇÃO: UMA NOVA ETAPA


É muito comum hoje em dia as crianças irem para escola bem cedo. A nomenclatura do estágio que a criança esta varia de escola para escola, para algumas chamam de Jardim, para outras pode ser Pré 1, Pré 2 e assim por diante, mas o que vale mesmo é que para cada fase existem algumas atividades e situações oferecidas à criança para prepara-la  para o processo de alfabetização.
Quando a criança termina o Jardim, geralmente já esta familiarizada com todas normas e regras que estimulam a disciplina sobre seu comportamento enquanto estudante.
É comum nesse momento os pais decidirem se a criança continua numa escola de pequeno porte ou se será matriculada numa escola de grande porte. Essa decisão varia de acordo com as expectativas de educação que os pais pretendem dar à criança.
Em qualquer situação quando os pequenos entram para uma turma de alfabetização, é um momento de novidade em suas vidas, e tudo que é novo traduz uma certa ansiedade, pois agora as responsabilidades aumentam e ela vai ter que estudar de verdade.
Em meu trabalho clínico observo que ao contrário do que pensa alguns pais, o fato de entrarem para alfabetização, ao trazerem as lições de casa, a ajuda do adulto é muito importante, pois por mais que a escola se esforce para oferecer um estudo de qualidade, cada criança tem seu ritmo de estudo, seu próprio tempo para efetuar uma tarefa, sendo que umas são rápidas outras levam horas para terminar uma lição, sendo assim o adulto precisa estar atento às necessidades da criança e colaborar em suas atividades, o que não significa fazer por ela, mas sim ajudá-la, estes são gestos de atenção e representam maior segurança para a criança.
Antes era muito importante para algumas famílias que seu filho desempenhasse um ótimo papel na escola enquanto um aluno de destaque. Porém os novos estudos a respeito da inteligência humana mostram que existem diferenças nos dons de cada ser humano e que devem ser respeitados, por exemplo uma criança pode ser ótima em matemática, mas péssima em português, essa pode ser uma característica de habilidade de raciocínio dela,  não significa que ela não deva se esforçar para melhorar em matemática, mas seu desempenho sempre será melhor em português. Desejar que  um filho seja o primeiro aluno da classe pode não ser tão vantajoso como alguns pais acreditam, pois essa honra tem um preço alto a ser pago pela criança que precisa sempre mostrar-se a melhor. Caso a criança tenha muita facilidade para os estudos e isso acontecer naturalmente, ótimo, pois ela não precisa viver em função de suprir as expectativas dos adultos.
São comuns alguns problemas de ordem orgânica que os pais precisam estar atentos.
Os problemas de visão costumam causar dor de cabeça toda vez que a criança tiver que se concentrar por longo período em uma tarefa, e esse desconforto faz com que ela desvie a atenção e fique agitada. Se não houver nenhum sintoma o ideal é que faça um exame oftalmológico entre os quatro e cinco anos de idade.
Por volta dos três anos de idade é muito comum que a criança se expresse mal e faça algumas trocas de letras ou mesmo omita fonemas. Quando a situação persiste a própria escola costuma chamar a atenção dos pais e solicitar uma avaliação fonoaudiológica. O adulto pode ajudar muito quando tem o hábito de conversar com a criança, como também fazer leituras com ela.
Os problemas de ordem auditiva também atrapalham muito o processo de alfabetização. Um sinal é quando o a criança não é capaz de distinguir claramente os sons, ou seja, discernir sons semelhantes, como t e d ou b e p. Algumas criança acabam perdendo o interesse pelos estudos ou mostram-se apáticas e com dificuldade de se expressar, nesses casos os pais devem fazer uma avaliação para achar a causa.
Outro tipo de problema que pode causar desconforto são os problemas de ordem ortopédica. Atualmente os ortopedistas fazem intervenção a partir dos dois anos de idade, antes disso pés chatos ou pernas tortas são tratados só com exercícios.
Tanto para adultos como para crianças é muito saudável andar descalça, principalmente andar na areia.
Estando atento a todos esses problemas, será meio caminho andado para auxiliar no processo de alfabetização, evitando transtornos desagradáveis e desnecessários.

Somatização em crianças - Problemas Psicológicos


A SOMATIZAÇÃO EM CRIANÇAS

A somatização pode ocorrer inclusive em crianças, aliás muitos cientistas afirmam que muitas doenças tem sua origem nos fatores emocionais.
Existem reações físicas provocadas por causas psicológicas e reações psicológicas provocadas por causas físicas.
Um bebê mostra seus desejos, seus sentimentos, sua dor ou desconforto, assim como os seus prazeres, com o corpo. Quando uma criança aprende a falar, começa, quase sem perceber, a diminuir a expressividade dos seus gestos, principalmente do corpo como um todo, porque os adultos não são muito bons para entender a linguagem corporal. Mas continua “falando” com a expressão do rosto e do resto do corpo, coerente com o que diz, pensa e sente.
Por isso mesmo, a criança tem mais reações físicas que o adulto quando alguma coisa a assusta ou faz com que fique ansiosa. Como a criança pequena ainda não tem muitos meios de entender e agir diante das coisas que a afligem, seu corpo responde e ela podendo ficar doente ou mostrar sintomas de doença. A isso se dá o nome de somatização.
Quando o adulto percebe uma criança abatida, com febre, adoentada, logo imagina que a causa é física. Mães experientes, no entanto, estão acostumadas a perceber quando a criança tem emoções fortes demais, quando está angustiada, com medo, ansiosa. Se o relacionamento dos pais com os filhos é bom e a criança tem confiança, pode ser que ela consiga falar a respeito. Quase sempre basta conversar para que ela se recupere rapidamente. Quanto mais a criança for compreendida e quanto mais o adulto entender o que seu corpo quer comunicar, mais depressa  e melhor ela aprenderá a lidar com seus problemas sem ficar doente.
Fazer a criança falar sobre seus problemas, mesmo que seja através de gestos e expressões, sempre ajudará a criança a colocar para fora suas angustias. Isso evita que eles somatizem e tenham problemas físicos.
Existem crianças que só de olhar para o pai ou a mãe, percebem se eles estão ou não aprovando o que elas estão fazendo, dessa mesma forma aprendendo a fazer a leitura do comportamento da criança, o adulto poderá evitar muitas situações difíceis.

                                              
                                                                           Eliane Pisani Leite
   Autora dos livros:
·        Pais EducAtivos;
·        Brinquedos e brincadeiras;
·        A importância da mulher.

MULHER = Gênero Feminino


CONDIÇÃO MULHER


Esposa; mãe e profissional.
Estas são atualmente as atividades desempenhadas pela mulher em nossa sociedade. Dentro destas atividades podemos enunciar inúmeras outras que se enquadram dentro dessas condições, como por exemplo: babá; motorista; enfermeira; cozinheira e tantas outras. Quantas vezes paramos para refletir nosso desempenho em todas essas tarefas e quantas vezes nos perguntamos se estamos realmente prontas para desempenha-las. Penso que esta é uma pergunta para ser feita antes de tomar qualquer decisão relativa a um casamento, a uma maternagem e até mesmo em relação à carreira profissional.
Podemos refletir nosso desempenho ao analisarmos o texto escrito por Louis Lamyaál Farugi – 2.002, onde faz uma reflexão na diferenciação dos papéis do Homem e da Mulher em várias sociedades:
“No caso da sociedade Ocidental, as metas preferenciais foram aquelas tradicionalmente desenvolvidas pelos membros masculinos da sociedade. As regras de prover a manutenção financeira, do sucesso na carreira e a tomada de decisões assumiram uma importância  e preocupação tão esmagadoras que aquelas que lidam com as questões domésticas, com as crianças, com o apoio estético e psicológico, com as interrelações sociais, foram desvalorizadas e até mesmo desprezadas. Tanto o homem como a mulher foram forçados a se adaptar a um modelo que talvez seja muito mais restrito, rígido e coercitivo do que o modelo que anteriormente atribuía papéis específicos para eles.”
Nós mulheres somos herdeiras de um legado conquistado a duras penas, graças a ele, podemos exercer nossos projetos profissionais e existenciais, refletir conjuntamente em torno de nós mesmas. Entre outras vitórias, nos tornamos sujeito e objeto de nossa própria pesquisa.
A mulher vem ganhando seu espaço aos poucos. Atualmente, embora tenha havido mudanças significativas nas relações de gênero e poder, ainda temos que negociar habilmente cada conquista  realizada. Estamos vivendo uma profunda  quebra de paradigmas e valores, mesmo dentro de um sistema capitalista onde recebemos informações contínuas de um modelo feminino que seduz pela crença numa juventude eterna, num corpo torneado  de formas sinuosas e sensuais, o que faz com que muitas mulheres busquem incessantemente preencher as características desse modelo transmitido pela mídia, onde a mulher perfeita é aquela figura impecável, bem cuidada, bem sucedida profissionalmente, com uma família exemplar, onde os problemas só ocorrem na vizinhança. Essas características constituem um mito que pressiona a mulher a esforçar-se cada vez mais para alcançar tais metas.
Ser mulher hoje significa esforço redobrado, embora todas as conquistas tenham sua validade, a mulher precisa pensar muito bem para definir o que busca em seu caminho, estamos no momento de aprender a gerenciar nossas vidas de forma equilibrada e lógica, a fim de realmente construirmos um futuro repleto em realizações.

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