domingo, 27 de janeiro de 2013

A Escola da Futuro


A Escola do Futuro

Muito me preocupa, a falta de preparo das escolas ao atender as necessidades individuais de seus alunos.
Na população como um todo, temos vários tipos de necessidades especiais relativas aos grupos. Por exemplo, temos estatisticamente comprovado que 10 a 15% da população mundial são dislexos, outra porcentagem deve pertencer as comorbidades das Dificuldades de Aprendizagem, como: dixalculia, desortografia, déficit de atenção, entre outras. Sem falar do problema que acomete a sociedade atualmente que é a Depressão. Tendo em vista tantos problemas , me pergunto se existe alguma escala onde não existem esses casos, onde não existe a necessidade de escola se preparar para atender sua clientela.
O que tenho em vista é que muitas escolas preferem ter vistas grossa a toda essa demanda, porque na verdade esse empreendimento requer tempo e recursos financeiros, sendo mais fácil “imaginar” que podemos ter uma clientela homogênea. Peço desculpas a alguns, porém certa de estar levando alívio a tantos outros, ao dizer que isto não existe.
A homogeneidade entre as pessoas se refere apenas a alguns dados normativos, como idade, altura, peso, etc. No que diz respeito ao desempenho, capacidades individuais, precisaríamos inúmeras sessões com testes e outras ferramentas das quais nos habilitaríamos em tentar promover algumas características parecidas entre as pessoas, a fim de homogeneizar um grupo.
Portanto está mais do que na hora, das escolas se preparem para receber, e de fato, educar não só indivíduos como também as diferentes formas de aprendizagem que cada individuo trás dentro de si.
É reconhecendo e identificando as diferenças, bem como as dificuldades, que realmente exercemos o papel de educador.
Educar não implica em selecionar, mas sim utilizar todo seu conhecimento e ferramentas de trabalho para atender às necessidades do educando.
Aqui no Brasil já estamos começando a caminhar nesse sentido, com  o atual sistema de inclusão, mas nosso caminho ainda é longo.
Nos Estados Unidos já existem além das leis específicas, projetos escolares estabelecidos para atender aos problemas mais comuns. Aqui em São Paulo, algumas escolas já estão se mobilizando para isso, mesmo porque perceberam que ficarão ultrapassadas se não o fizerem.
Nos próximos artigos trarei exemplos de como um bom profissional, poderá colaborar no planejamento escolar. Todo esse esforço só trará acréscimo e desenvolvimento à nossa sociedade.

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