A Escola do Futuro
Muito me preocupa, a falta de preparo
das escolas ao atender as necessidades individuais de seus alunos.
Na população como um todo, temos
vários tipos de necessidades especiais relativas aos grupos. Por exemplo, temos
estatisticamente comprovado que 10 a 15% da população mundial são dislexos,
outra porcentagem deve pertencer as comorbidades das Dificuldades de
Aprendizagem, como: dixalculia, desortografia, déficit de atenção, entre
outras. Sem falar do problema que acomete a sociedade atualmente que é a
Depressão. Tendo em vista tantos problemas , me pergunto se existe alguma
escala onde não existem esses casos, onde não existe a necessidade de escola se
preparar para atender sua clientela.
O que tenho em vista é que muitas
escolas preferem ter vistas grossa a toda essa demanda, porque na verdade esse
empreendimento requer tempo e recursos financeiros, sendo mais fácil “imaginar”
que podemos ter uma clientela homogênea. Peço desculpas a alguns, porém certa
de estar levando alívio a tantos outros, ao dizer que isto não existe.
A homogeneidade entre as pessoas se
refere apenas a alguns dados normativos, como idade, altura, peso, etc. No que
diz respeito ao desempenho, capacidades individuais, precisaríamos inúmeras
sessões com testes e outras ferramentas das quais nos habilitaríamos em tentar
promover algumas características parecidas entre as pessoas, a fim de
homogeneizar um grupo.
Portanto
está mais do que na hora, das escolas se preparem para receber, e de fato,
educar não só indivíduos como também as diferentes formas de aprendizagem que
cada individuo trás dentro de si.
É reconhecendo e identificando as
diferenças, bem como as dificuldades, que realmente exercemos o papel de educador.
Educar não implica em selecionar, mas
sim utilizar todo seu conhecimento e ferramentas de trabalho para atender às
necessidades do educando.
Aqui no Brasil já estamos começando a
caminhar nesse sentido, com o atual
sistema de inclusão, mas nosso caminho ainda é longo.
Nos Estados Unidos já existem além das
leis específicas, projetos escolares estabelecidos para atender aos problemas
mais comuns. Aqui em São Paulo, algumas escolas já estão se mobilizando para
isso, mesmo porque perceberam que ficarão ultrapassadas se não o fizerem.
Nos próximos artigos trarei exemplos
de como um bom profissional, poderá colaborar no planejamento escolar. Todo
esse esforço só trará acréscimo e desenvolvimento à nossa sociedade.
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