FASE UNIVERSITÁRIA
É chegado o momento de
partir para o grau superior, a escolha profissional, a identidade com uma área
a ser seguida, uma escolha importante.
Saindo
da fase de puberdade, o jovem já se depara com uma primeira decisão que deve
ser escolhida a dedo e com muita responsabilidade.
O
jovem defronta-se com a tarefa de harmonizar as suas esperanças com as
realidade da vida, quando sente sintomas de angústia e esperança, alegria e
tristeza, cólera e medo, amor e sofrimento, sente também necessidade de ser
único e original para traçar seu caminho.
Ao se
deparar com a realidade, logo percebe que seus sonhos não previam tais
distorções de tarefa ocasionadas pelo meio social, onde o que aprende em sala
de aula, logo experiência que na pratica a realidade pode ser um pouco
diferente.
Os
primeiros desapontamentos podem surgir, as primeiras dúvidas sobre sua opção
podem acontecer, mas a esperança e a vontade de mudar as regras do jogo são
soberanas e acabam por vencerem em função do forte apelo que clama no peito
para a realização daquele sonho. E dessa forma os sonhos se concretizam e
mudanças começam a serem geradas.
O
jovem mal acabou de formar sua identidade e já se depara com papéis a serem
preenchidos e escolhas difíceis a serem tomadas.
A
crise de identidade muitas vezes acaba por invadir o período universitário
também, isso se o jovem não repetiu tantas vezes que acabou por prolongar sua
adolescência e sem data certa para acabar, algumas vezes tornando-se um
adulto-adolescente que resiste ao amadurecimento, e isso pode estar relacionado
a diversos fatores sociais e emocionais.
Numa
fase normal desta passagem, a maioria dos jovens se perguntam: “Quem sou eu?,
Qual meu destino?, Qual a profissão a seguir?, Devo seguir a profissão que me
fala na alma ou por prevenção é melhor escolher a que esta na moda e em alta no
mercado, para ganhar dinheiro?. Todas essas dúvidas confundem a cabeça do
jovem, fazendo com que fique ainda mais difícil se decidir. É por esse motivo
que existem tantos adolescentes que nem pararam para observar os profissionais
do mercado, analisar o que fazem e se questionar se é isso mesmo que deseja. A
dificuldade em ouvir a voz do seu coração na hora de decidir é muito grande,
geralmente não se prepara os jovens para escutar sua própria alma, mas sim o
massacram com conteúdos pedagógicos, teorias, datas, acontecimentos históricos
e toda a gama de cultura existente no mercado, deixando de lado a cultura mais
importante que é cultivar a sabedoria interior.
Há!!,
se todo pai ou educador cultivasse alguns minutos do seu dia ou trabalho, para
ensinar a disciplina de aprender a ouvir a voz interior, quantas dúvidas seriam
sanadas a tão curto prazo, quantos jovens não teriam que começar uma faculdade,
parar porque percebe que aquilo não tem nada a ver com ele, e recomeçar em
outra área totalmente oposta àquela anteriormente escolhida, quantos problemas
seriam evitados e quantos acertos e realizações seriam alcançados. Imagine o
número de profissionais bem sucedidos por desempenhar com competência sua
profissão que teríamos no mercado.
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