domingo, 29 de junho de 2014

Férias





É HORA DE FÉRIAS

  

O período de expectativa de férias sempre deixa as crianças mais excitadas, ficam totalmente eufóricas esperando o momento da tal viagem. E é justamente nesse período que o clima da casa fica mais carregado e tenso, em função de todos os preparativos e atividades domésticas extraordinárias, visitantes chegando, parentes telefonando, todo mundo preocupado.
Tomar certas medidas com antecedência sempre ajuda a evitar as complicações bem como amenizar o clima estressante de preparativos.
Os pais podem entreter as crianças com algum jogo diferente, ou mesmo propor atividades para mante-las ocupadas, evitando os tumultos dos preparativos finais.
Fazer as malas, pensar no que vai levar, não esquecer de nenhum detalhe, nem mesmo aquele acessório indispensável, são tarefas que exigem uma certa elasticidade de tempo para serem cumpridas com eficiência. O ideal seria deixar uma lista à vista alguns dias antes da partida, podendo ser fixada na porta da geladeira, na mesa do escritório, enfim em lugares de fácil acesso e pratico. Nessa lista deve-se anotar todos os itens que precisam ser lembrados antes do embarque, até mesmo atividades para serem realizadas com antecedência. No dia do embarque é preciso conferir item por item e vistar, dessa forma dificilmente haverá surpresas no final.
Algumas famílias se preparam deixando prontas algumas malas com utensílios que possam ser armazenados alguns dias antes, assim na última hora fica mais leve e tranqüilo cuidar do restante da lista.
A praia é sempre um lugar de diversão e alegria para todos. Mas a água e areia podem representar para seu filho uma área pouco familiar. Algumas crianças não se acostumam logo com o mar, sentem medo e evitam se aproximarem. Ao contrário do que muitos pais fazem, forçar os pequenos a brincar no mar não é a melhor opção para resolver a questão. Devem sim, aproximá-los aos poucos, lentamente a criança se familiariza com a água. Os pais podem levar brinquedos de borracha para que a criança os deixe sobre a água boiando, essa é uma forma inteligente de ajudar a criança a perceber o que seu próprio corpo poderá conseguir fazer também.
Os baldinhos de areia, os moldes para preencher de areia e até mesmo uma piscininha de plástico para a criança entrar e se refrescar também são formas que a aproximam das delícias do mar.
Algumas crianças têm verdadeira repulsa com a areia, pois acredita que vai se sujar e isso as incomoda, nesses casos os pais devem mostrar que mexer na areia, assim como brincar com ela pode ser muito bom e não significa estar sujo, pelo contrário a areia deixa a pele mais macia e lisinha. Aqui conta muito o exemplo dos pais.
As férias podem ser deliciosas, basta para isso um pouco de organização e disciplina para que tudo dê certo. Embora seja época de relaxar e descansar, com organização, divisão de tarefas e muito bom censo para tomar as decisões que agradem a gregos e troianos, tudo pode acabar em festa.



                                                                                  Eliane Pisani Leite
                 Psicologia – Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia

   Autora dos livros:
    Pais EducAtivos
   Brinquedos e brincadeiras
A importância da mulher na Sociedade


Transtornos de Personalidade - Fobias




TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – FOBIAS




Hoje cresce o número de casos de pessoas (adultos e crianças) que sofrem de fobias. Sejam elas sociais ou especificas.
O medo é um sentimento de auto defesa em face de um perigo real ou imaginário. Ele é necessário para a preservação da espécie, em padrões normais.
Quando o medo toma proporções exageradas, a ponto de impedir que as atividades cotidianas sejam executadas, é hora de procurar tratamento, pois já estamos falando das fobias.
Essas fobias estão dentro da categoria de doenças que em Psicologia chamamos de Transtornos de Personalidade. Dentre essa categoria de doenças, hoje é muito comum ouvirmos falar de Síndrome do Pânico.
De acordo com a descrição do DSM-IV, um Ataque de Pânico é representado por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de “ficar louco” ou perder o controle.
A característica essencial de um Ataque de Pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado, por pelo menos 4 sintomas somáticos ou cognitivos (mencionados acima).
- Procure não evitar situações que provoquem medo, isso só irá petrificar as sensações;
- Conheça mais sobre o objeto de seu medo, procure desmistificá-lo;
- Leia bons livros, assista bons programas de TV;
- Procure sempre ficar em companhias agradáveis, com pessoas de alto astral. Estude o comportamento dessas pessoas;
- Definitivamente deixe o sedentarismo de lado. Mexa-se. Faça caminhada pelo menos três vezes por semana, em períodos de no mínimo meia hora;
- Pratique a Hatha Yoga, a Yoga tradicional e milenar, pois nessa modalidade você vai aprender a meditar, técnicas respiratórias para relaxamento, bem como a respiração correta, ela desenvolve a concentração e trabalha a coordenação motora, além de se beneficiar com os alongamentos e os asanas, que são as posturas dos exercícios físicos nela praticados;
- A acupuntura alivia rapidamente a ansiedade;
- Se o medo for intenso, vá aos poucos se aproximando do que teme. Se mesmo com todas essas dicas seu medo não diminuir, então procure ajuda de um Psicólogo para fazer uma Terapia de Apoio e se necessário um Psiquiatra para medicá-lo, enquanto efetua seu tratamento terapêutico;
Hoje já sabemos através dos estudos da metanálise mundial que o tratamento da Terapia Comportamental Cognitiva é a que tem dado mais resultados positivos e em curto prazo em alguns Transtornos de Personalidade.


                 Eliane Pisani Leite
              Psicologia – Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia

   Autora dos livros:
·        Pais EducAtivos;
·        Brinquedos e brincadeiras;
·        A importância da mulher.



Acupuntura e Infância




ACUPUNTURA E INFÂNCIA



Cada vez mais a acupuntura vem tomando espaço nos consultórios como uma forma auxiliar de tratamento de diversos problemas de saúde.
Ao contrário ao que a maioria das pessoas imagina, a acupuntura não é uma ferramenta própria para tratar a DOR, mas sim para tratar o ser humano como um todo. Essa foi a finalidade dos chineses ao utilizarem esse método há cinco mil anos atrás. Hoje em dia alguns grupos de especialistas a utilizam de forma isolada, tratando apenas partes do corpo humano. A acupuntura chinesa tradicional não concebe sua utilização dessa forma, mas sim como fazem outras ferramentas alternativas como, por exemplo, a homeopatia, onde não trata o sintoma da doença, mas busca no ser a sua causa, dessa forma harmonizando e equilibrando toda energia que flui naquele corpo para que este não adoeça, porém se adoecer tentará harmonizá-lo novamente.
Para entendermos melhor sua eficácia e utilização vejamos um pouco de sua história.
A acupuntura é um método terapêutico milenar, nascida no vale do Rio Amarelo, na China.
Aos poucos sua prática se estendeu por todo Império Chinês e depois por todo continente asiático, em especial na Coréia e no Japão. No século XVII chegou na Eurásia e na África até finalmente atingir o mundo ocidental.
Trata-se de uma arte de cura, cuja técnica consiste em introduzir agulhas metálicas em pontos “chaves” do corpo humano ou ainda, estimular esses pontos com esferas metálicas, sementes naturais, lazer ou aparelho elétrico que possui efeito similar às agulhas.
Temos duas noções básicas dessa terapêutica:
1 – Noção da energia QI: a energia que rege o universo-macrocosmo e se manifesta sob duas formas alternantes e complementares: a energia Yang, positiva, e a energia Yin, negativa.
2 – A existência de pontos cutâneos especiais dos quais os chineses se referem como Tsing (poços). Para os orientais esses pontos estão repartidos pelo corpo humano em trajetos lineares chamados de meridianos para os ocidentais, termo este traduzido por Soulié de Morant e Kings para os chineses.
O King se assemelha a um “fio de seda” tão tênue e imperceptível e nele encontramos os Yu (casulos), uma espécie de vaso que contém um fluído invisível chamado pelos chineses de “a grande onda subterrânea” cuja função é dinamizar e trabalhar essa energia pelo corpo.
Na pré-história, os chineses observaram que todo distúrbio orgânico era acompanhado por um ponto doloroso no revestimento cutâneo do corpo. Tratavam as doenças enterrando lascas de sílex na região.
Na época essa tradição era realizada por grandes chefes míticos, entre eles temos: Fu Xi; Shen Nong e Huang Di.
Fu Xi seria o primeiro desses chefes, atribui-se a ele a grande elaboração das concepções chinesas do Universo. Em suas prolongadas observações da natureza, através das estrelas, percebeu que algumas só poderiam ser vistas de acordo com a posição anual do Sol, a este ciclo Fu Xi chamou de quatro Palácios: da Primavera, do Verão, do Outono e do Inverno. E também criou o calendário Lunissolar com seus doze meses.
Observou a terra que era o reflexo do que se passava com o céu, atribui o nome de Palácio central da Terra cercado dos quatro orientes: leste, sul, oeste e norte.
Fu Xi logo conclui que existe uma energia (QI) responsável pelos movimentos dos astros e ciclos de movimentação terrestre, entre outros estudos Fu XI elabora o Princípio Binário.
O princípio binário elucida as energias: Yin e Yang.
Tudo o que é quente; atividade; solidez; dureza; compreensão é Yang, e tudo o que é sombra; lentidão; fluidez é Yin. Porém essas duas concepções não vivem separadamente, onde houver o Yin estará o Yang e vice e versa.
Fu XI ficou conhecido também pelas oito trigramas (Pa Kua) ou varas de Logos.
O Pa Kua simboliza o crescimento e o decréscimo do Yin e Yang, sendo representado por traços contínuos claros do Yang e descontínuos e escuros do Yin. As três linhas de traços correspondem: a primeira do céu; a última da terra, a mediana ao homem e as mutações podem aplicar-se ao todo, como por exemplo, as fases da lua.
O segundo mítico é Shen Nong (espírito trabalhador), estudou a agricultura, os cinco cereais, mas também as plantas que curam.
E Huang Di trouxe a independência para a medicina chinesa, recomendava aos médicos da corte o uso da acupuntura.
O período pré imperial corresponde à idade do bronze e ao início da idade do ferro se estendendo até a criação do império. Nessa época temos os primeiros registros relativos à acupuntura.
- O “Yi King” (Livro das Mutações – séc. X-XI a. C.). É a obra mais antiga, trata das descobertas de Fu XI.
- o “Chou King” (Livro da História) (séc. IX-VIIIa.C.) trás consigo meditações sobre a correspondência entre o cosmo e o homem e a primeira enumeração escrita dos Cinco Elementos: água; fogo; madeira; metal e terra.
- O “Lu Che Tchuen Ts´ieu (Anais do Reino de Lu) (772-481ª.C.) nele encontramos referências ao médico Pienn Ts´io, célebre para diagnosticar os órgãos doentes pela observação da pele.
-Os “Tcheu-Li, Yi-Li,Li-Ki” (Livro dos Ritos), que revela os ensinamentos de Confúcio – Kong-Tseu.
- O “Tão-Te-King” (Livro do Dão e do Do), atribuído a Lao –Tsé e expõe as doutrinas do Taoísmo.
Já no período Imperial d´-se a publicação de grandes obras como:
- O “Nei-King” (O Livro do Interno) (453 a.C. -200d.C.) constitui a obra básica de todos os acupuntores.
- O”Nana-King” (O Livro dos Problemas Difíceis) trata-se de uma interpretação dos problemas difíceis do Nei-King, e expõe em detalhes “a teoria dos pulsos”
- O ‘Kin-Kuei-Yao-Lio-Fang” (resumo da Receitas do Cofre de Ouro) (séc.IIa.C.) trata de sintomatologia, pulsologia e terapêutica.
A Europa conheceu essa doutrina no século XVII, quando os jesuítas trouxeram do Extremo Oriente esses conhecimentos e denominaram essa doutrina como “Acupuntura” a partir do latim Acus = agulha e puntura = picar, picar com agulhas.
A acupuntura sempre foi mais procurada para tratamentos em pessoas adultas, porém no trabalho com crianças se obtém excelentes resultados, infelizmente o conhecimento popular relaciona a acupuntura sempre com “picadas de agulhas” o que afasta os pequenos pelo temor às mesmas, mas como já foi dito anteriormente podemos utilizar outros materiais no trabalho com crianças ou adultos que receiam as “picadas”.
No meio acadêmico existem diversos trabalhos publicados, nacionais e internacionais que relatam os benefícios deste método de trabalho para os mais diversos tipos de ansiedade, depressão, transtornos alimentares e tantos outros problemas comuns em nossa sociedade.
Acredito que a acupuntura possa vir ajudar em vários tratamentos, trazendo alívio para diversos males com maior rapidez e eficiência.



                                                                                    Eliane Pisani Leite
  Psicologia – Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia

   Autora dos livros:
·        Pais EducAtivos;
·        Brinquedos e brincadeiras;
·        A importância da mulher.



Onicofagia - Roer unhas




ONICOFAGIA – ROER UNHAS



Termo estranho, porém trata-se apenas da nomenclatura cientifica para o ato de roer unhas.
Roer as unhas pode ser visto como um cacoete ou um gesto que esta ligado a um estado de tensão emocional, costuma aparecer por volta dos cinco anos de idade e é frequente nas crianças e adolescentes, pode-se estender até a fase adulta onde acaba se tornando um hábito.
Geralmente tem raízes na infância, e esta relacionado com a agressividade. Podendo ainda estar relacionado com algum problema de ordem física ou mental.
Qualquer pessoa quando se defronta com situações angustiantes podem desenvolver o hábito de roer unhas.
Muitos pais procuram medidas para prevenir tal situação, utilizando castigos, passando pimenta nos dedos, ou ainda tomando medidas que nada contribuem para a solução do problema, pois a criança que rói unhas pode ter um sério distúrbio nervoso, uma inadaptação social ou até mesmo uma neurose, portanto a repreensão só aumentará o estado de nervosismo da criança.
Nesses casos é necessária uma avaliação por parte dos adultos que cuidam da criança para avaliar o que pode estar deixando a criança suscetível a estados de apreensão e tensão emocional.
Um ambiente familiar onde a criança encontre segurança, compreensão e afeto sempre favorecem a saúde física e mental da criança.
Outro aspecto é não atribuir à criança responsabilidades acima de suas condições para sua idade. A tendência hoje em dia é exigir cada vez mais que as crianças assumam determinadas tarefas que antes eram compartilhadas com os pais, porém com a crescente falta de tempo, excesso de trabalho dos adultos, acabam sendo atribuídas tais tarefas à própria criança. Com a responsabilidade de executar tais compromissos e muitas vezes sem ter condições prévias para tal execução, acabam desenvolvendo sintomas físicos ou cacoetes como uma medida paliativa para lidar com o problema.
Os pais ou os adultos que cuidam dos pequenos devem sempre estar atentos para tais comportamentos, e quando constatarem tais  sintomas, procurar identificar a causa e tentar resolver o problema, não deixando que o problema tome proporções maiores, se isso acontecer um profissional deverá ser consultado.
Algumas pessoas chegam a roer as unhas até que essas sangrem, e algumas vezes encontramos quem roa inclusive as unhas dos pés, o que se constitui numa situação grave, envolvendo tensão emocional muito grande, sendo necessário tratamento clínico, em virtude das ulcerações provocadas.
Como medida paliativa os pais podem manter sempre bem cortadas as unhas das crianças.
É sempre aconselhável que se resolva o problema ainda na infância, pois se chegar na idade adulta, a correção torna-se mais difícil.  


                                                                                 
               Eliane Pisani Leite
            Psicologia – Acupuntura
Psicopedagogia - Neuropsicopedagogia

   Autora dos livros:
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Yoga Hormonal




YOGA HORMONAL


Antes de falarmos sobre a Yoga hormonal, é conveniente fazer algumas explanações sobre o que são os hormônios e suas funções na saúde dos seres humanos.
Hormônios são substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre as células. Eles regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo.
Os hormônios femininos são regulados pela interação entre os órgãos hipotálamo (região do cérebro onde se encontram numerosos centros do sistema nervoso), a hipófise (glândula endócrina de funções múltiplas) e os ovários. Dessa forma, uma alteração nessas funções altera a produção hormonal. Outros fatores como: frio, calor, viagens, altitude, stress e fatores emocionais podem afetar o funcionamento hormonal feminino. 
Em ciclos mensais, geralmente de 28 em 28 dias, as mulheres ovulam, ou seja, a consequência desse fenômeno da natureza é conhecido como menstruação. Alguns dias que antecedem a menstruação, muitas mulheres costumam sentir alguns sintomas, entre eles as cólicas que são motivos de frequentes queixas, elas podem ter origem nas doenças pélvicas ou inflamações como no caso de más posições uterinas, principalmente a retroversão e a endometriose ou adenomiose  (distúrbio em que as glândulas do revestimento uterino crescem no fundo da parede uterina, fazendo-a sangrar na menstruação) ou simplesmente ser dismenorreia primária, a forma mais comum e que não está associada a doenças ou problemas físicos. Geralmente as cólicas provocam sintomas de desconforto como dores fortes na região abdominal.
Esses períodos que antecedem o fluxo menstrual (sangramento devido a descamação das paredes uterinas), é conhecido como TPM – Tensão Pré Menstrual. Algumas mulheres ficam mais irritadiças, impacientes e algumas vezes ocorre um descontrole emocional importante que pode acarretar em prejuízos na qualidade vida.
A menopausa é o término permanente dos ciclos menstruais femininos resultantes da perda da atividade folicular dos ovários, que leva a diminuição da produção de hormônios, sendo esse processo observado por 12 meses consecutivos.
A falta desse hormônio feminino, o estrogênio, pode trazer consequências desagradáveis à mulher. Muitas reclamam de fortes ondas de calor, insônia, depressão e irritabilidade, podendo ocasionar doenças como osteoporose e aumento do colesterol.
Hoje em dia uma alternativa para enfrentar essas questões da saúde feminina é a pratica do Yoga.
A palavra Yoga vem do sânscrito Yuj, significa união entre corpo e mente. Sua pratica fortalece a musculatura, promove o alinhamento da postura o caminho para o equilíbrio, a introspecção e o autoconhecimento, além de melhorar a respiração. Sem falar do rejuvenescimento das células, atuando como um anti radicais livres naturalmente com os ásanas.
A prática do Yoga pode contribuir para o alívio desses incômodos, pois age no relaxamento do sistema nervoso, equilíbrio do sistema endócrino, aumento da circulação do sangue e oxigênio nos órgãos reprodutivos e fortalecimento dos músculos ao redor destes órgãos. Também pode ajudar o hipotálamo a regular os hormônios, pois estimula o relaxamento, diminui o nível de stress e reeduca o indivíduo a respirar corretamente. 
Atualmente existe uma modalidade dentro da pratica do Yoga chamada por Yoga Hormonal, onde os ásanas (posturas da pratica) são estudados e organizados em uma sequência específica com o intuito de trazer conforto e saúde nesses períodos femininos mais críticos.
Não restam dúvidas que buscar uma pratica que traga tantos benefícios reunidos é uma atitude inteligente, onde o stress, a falta de tempo, as doenças da época costumam acometer tantas pessoas ao mesmo tempo. 

Eliane Pisani Leite
Psicóloga   Acupunturista  Neuropsicopedagoga
Terapeuta Floral   Instrutora de Yoga
Autora dos livros:
    Pais EducAtivos;
    Brinquedos e Brincadeiras
       A Importância da Mulher na Sociedade



O que é Terapia Floral?




O que é terapia floral ?

  
Desde os primórdios dos tempos sabe-se que a natureza dispõe de recursos capazes de prevenir e de curar as enfermidades, como ervas, plantas e árvores divinamente enriquecidas.
O medico inglês, doutor Edward Bach teve como missão descobrir e pesquisar, as trinta e oito essências que são remédios para tratamento de desequilíbrios mentais e emocionais, e hoje chamamos de florais de Bach.
Foi na Inglaterra, mais especificamente em sua casa Monte Vernon que doutor Bach pesquisou, cultivou e testou suas descobertas.
Durante a primeira guerra mundial, doutor Bach trabalhou intensivamente, sendo responsável por quatrocentos leitos de feridos no hospital universitário.
Naquela época, pode observar como os pacientes reagiam diante das enfermidades e como essa reação influía no curso delas. Percebeu que o mesmo tratamento aplicado a diferentes pessoas nem sempre curava a mesma enfermidade, que medicamentos eficazes para algumas não atuavam em outras, e que pacientes similares em temperamento melhoravam com o mesmo remédio.tornou-se para ele evidente que, no tratamento das enfermidades, a índole do paciente tinha mais importância que seu corpo físico.
Guiado por impulsos, foi para Gales, em setembro de 28, voltando com as duas primeiras flores do seu sistema: Impatiens e Mimulus. Usou-as com grande êxito. Logo depois encontrou Clematis, e tão grande foi o resultado do uso destas flores com seus pacientes que abandonou as vacinas, permanecendo apenas com elas.
Em 1929, aos 43 anos de idade, Dr Bach era respeitado por alopatas e homeopatas de toda Europa.
Estava em pleno êxito profissional como clinico e pesquisador, quando, obedecendo a um chamado interior, abandonou sua rotina, e se mudou para o campo assim pesquisando novos remédios.
Quando voltou à civilização , constatou a eficácia dos medicamentos descobertos e compreendeu a grande ajuda que poderiam dar à humanidade doente.
O Dr. Bach, médico clínico e homeopata, dizia que este sistema de tratamento seria a Medicina do Futuro. Acreditava que a doença era o resultado do conflito entre a alma e a mente, e que só seria erradicada por meio de esforços mentais e espirituais. Acreditava também que a atitude mental tinha um papel vital na manutenção e recuperação da saúde.
O objetivo do tratamento com florais é dar ao paciente o apoio que necessita para lutar contra doenças, harmonizando a depressão, a ansiedade, os traumas ou outros fatores emocionais que impedem a cura física.
Os resultados foram tão positivos que não foi necessário nem divulgação, as pessoas que utilizavam indicavam aos amigos e conhecidos e dessa forma os florais de Bach ficaram conhecidos em todo o mundo.
Atualmente sim, são feitas divulgações, publicações para levar ao conhecimento de todos seus benefícios, porém isso acontece hoje depois de 69 anos de sua descoberta.
Apesar de terem aparecido várias linhas de florais, os florais de Bach autênticos são, completos e atendem a todas as necessidades e características humanas, isso cientificamente comprovado.
A Terapia Floral tem varias vantagens sobre os outros tratamentos.
Os remédios são feitos a partir de plantas, flores e árvores da Natureza, sendo que nenhuma é venenosa ou capaz de causar algum mal, independentemente da quantidade que foi ingerida.
Existem 38 essências e nelas encontramos o (s) tipo (s) certo (s) para indicar ao paciente, sendo que para cada frasco do remédio podemos indicar até 06 essências diferentes, mais que essa quantia não é recomendável.
O paciente deverá tomar 04 gotas, 04 vezes ao dia, ou ao critério do profissional que faz a prescrição. Comumente, o paciente ao longo do tratamento começará esquecer de tomar regularmente, este será um sinal que os sintomas que estavam sendo tratados com essa fórmula já estão fazendo efeito e diminuindo a atenção sobre os mesmos.
O tratamento funciona com uma “cebola”, no início vamos tratando as primeiras camadas da queixa até atingirmos o núcleo do problema.
Todas as pessoas podem se beneficiar do tratamento, pois não há contra-indicação de interação medicamentosa.
Os problemas emocionais bem tratados poderão trazer ou evitar problemas de ordem física mais sérios.
A Terapia Floral serve como coadjuvante para qualquer outro tratamento, trazendo alívio e cura mais rapidamente.




                                                                                 
                                                                           Eliane Pisani Leite
Psicóloga
Psicopedagoga
Neuropsicopedagoga
Acupunturista
Terapeuta Floral
Autora dos livros:
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A Importância da Mulher na Sociedade

Bulimia Nervosa




             Bulimia Nervosa na infância e adolescência



Bulimia Nervosa é uma síndrome (um distúrbio alimentar) caracterizada por ataques repetidos de hiperfagia (consome grande quantidade de alimentos e de preferência, alimentos hipercalóricos) e preocupação excessiva com o controle de peso corporal, o que leva o paciente a adotar medidas extremas para não engordar, como vômitos auto-induzidos após a ingestão de alimentos, abuso de purgantes e períodos alternados de inanição.



Características que sinalizam a Bulimia Nervosa

Interrupção da menstruação; consumo de grandes quantidades de comida em um curto período de tempo seguido por vômitos, divido a um forte sentimento de culpa. O medo de engordar leva a vômitos provocados ou auto-induzidos, geralmente realizados às escondidas, numa freqüência mínima de duas ou mais vezes por semana, trazendo numa sensação de alívio à paciente.
O interesse por rituais alimentares;
Obsessão por exercícios físicos; a presença de depressão grave e o comer escondido como prática comum.
Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos;
Alimentação excessiva sem ganho de peso; a auto-indução de vômitos e abuso de laxantes e diuréticos.
Alguns bulímicos tem problema de dependência de drogas e álcool e de furto compulsivo (cleptomania).


Sinais Físicos da Bulimia Nervosa

O vômito auto-induzido pode provocar erosão esofagiana (esofagite de refluxo) e aumentar as glândulas paratirótidas (deixando as feições das pacientes arredondadas, com aspecto de 'lua cheia'), assim como diminuir a taxa de potássio no sangue, causando ritmo cardíaco anormal.
 Fisicamente também podem apresentar calosidade no dorso da mão (ação de levar o dedo à boca provocando vômito) conhecida por 'sinal de Russell', desgaste dentário e conseqüente presença de cáries em razão do suco gástrico.


Tipos de Bulimia Nervosa
Os seguintes subtipos podem ser usados para especificar a presença ou ausência regular de métodos purgativos como meio de compensar uma compulsão periódica:

Tipo Purgativo: Este subtipo descreve apresentações nas quais o paciente se envolveu regularmente na auto-indução de vômito ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual.

Tipo Sem Purgação: Este subtipo descreve apresentações nas quais o paciente usou outros comportamentos compensatórios inadequados, tais como jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu regularmente na auto-indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual.


Transtornos Associados

Os pacientes com Bulimia Nervosa tipicamente estão dentro da faixa de peso normal, embora alguns possam estar com um peso levemente acima ou abaixo do normal. O transtorno ocorre, mas é incomum, entre pacientes moderada e morbidamente obesos.
 Há indícios de que, antes do início do Transtorno Alimentar, os pacientes com Bulimia Nervosa estão mais propensos ao excesso de peso do que seus pares. Entre os episódios compulsivos, os pacientes com o transtorno tipicamente restringem seu consumo calórico total e selecionam preferencialmente alimentos com baixas calorias (diet) evitando alimentos que percebem como “engordantes” ou que provavelmente ativarão um ataque de hiperfagia.
Os pacientes com Bulimia Nervosa apresentam uma freqüência maior de sintomas depressivos (por ex., baixa auto-estima, insegurança) ou Transtornos do Humor (particularmente Transtorno Distímico e Transtorno Depressivo Maior). Em muitas ou na maior parte dessas pessoas, o distúrbio do humor começa simultaneamente ou segue o desenvolvimento da Bulimia Nervosa, sendo que com freqüência atribuem sua perturbação do humor à Bulimia Nervosa. Também pode haver maior freqüência de sintomas de ansiedade (por ex., medo de situações sociais) ou Transtornos de Ansiedade. Esses distúrbios do humor e de ansiedade comumente apresentam remissão após o tratamento efetivo da Bulimia Nervosa.
Em cerca de um terço dos pacientes com Bulimia Nervosa ocorre Abuso ou Dependência de Substâncias, particularmente envolvendo álcool e estimulantes. O uso de estimulantes freqüentemente começa na tentativa de controlar o apetite e o peso. É provável que 30 a 50% dos pacientes com Bulimia Nervosa também tenham características de personalidade que satisfaçam os critérios para um ou mais Transtornos da Personalidade (mais freqüentemente Transtorno da Personalidade Borderline).
Evidências preliminares sugerem que os pacientes com Bulimia Nervosa, Tipo Purgativo, apresentam mais sintomas depressivos e maior preocupação com a forma e o peso do que os pacientes com Bulimia Nervosa, Tipo Sem Purgação.


Causas

Pouco se conhece a respeito das causas da Bulimia Nervosa. Possivelmente exista um modelo onde múltiplas causas devem interagir para o surgimento da doença, incluindo aspectos socioculturais, psicológicos, individuais e familiares, neuroquímicos e genéticos.
Influência cultural tem ido apontada, atualmente, como um forte desencadeante; o corpo magro é encarado como símbolo de beleza, poder, autocontrole e modernidade. Desta forma a propaganda dos regimes convence o público de que o corpo pode ser moldado. Assim, a busca pelo corpo perfeito tem se manifestado em três áreas: nutrição/dieta, atividade física e cirurgia plástica. Nos EUA o números de lipoaspiração passou de aproximadamente 55.900 casos em 1981 para 101.000 em 1988.
Distúrbio da interação familiar, eventos estressantes relacionados à sexualidade e formação da identidade pessoal são apontados como fatores desencadeantes ou mantenedores da bulimia. Postula-se que alterações de diferentes neurotransmissores podem contribuir para o complexo sintomático, notadamente dos mesmos neurotransmissores envolvidos na depressão emocional.


Grupos de Incidência

A taxa de prevalência da bulimia nervosa é de 2 a 4% entre mulheres adolescentes e adultas jovens. A grande maioria dos pacientes com bulimia nervosa é do sexo feminino, na proporção de 9:1. O início dos sintomas vai dos últimos anos da adolescência até os 40 anos com idade média de início por volta dos 20 anos.
Algumas profissões em particular parecem apresentar maior risco, como é o caso dos jóqueis, atletas, manequins e pessoas ligadas à moda em geral, onde o rigor com o controle do peso é maior do que na população geral. Semelhante à anorexia nervosa. Aspectos socioculturais são importantes na medida em que a doença parece também mais comum em classes econômicas mais elevadas.


Tratamento

A grande maioria dos pacientes bulímicos deve ser tratada em nível ambulatorial, exceto nos casos onde o desequilíbrio metabólico exige uma intervenção mais intensiva. É interessante o tratamento ambulatorial pois, em geral, os pacientes são mulheres jovens estudantes ou com empregos, donas de casa e com filhos pequenos, onde o afastamento seria prejudicial.
Quando necessária, a internação ocorre por complicações associadas como: depressão com risco de suicídio, perda de peso acentuado com comprometimento do estado geral, hipopotassemia seguida de arritmia cardíaca e nos casos de comportamento multiimpulsivo (abuso de álcool, drogas, automutilação, cleptomania, promiscuidade sexual).
A psicoterapia pode ser de linha cognitiva e/ou comportamental e deve ajudar o paciente no entendimento dos seus aspectos dinâmicos assim como orientá-lo em questões práticas, por exemplo: planejando antecipadamente os horários quanto às atividades e refeições; tentar comer acompanhado; não estocar alimentos em casa; pesar-se apenas na consulta médica, etc.
Os antidepressivos têm demonstrado maior eficácia na diminuição dos episódios bulímicos.





                                                            Eliane Pisani Leite
                                     Psicóloga – Acupunturista -  Psicopedagoga
                                                           Neuropsicopedagoga
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Notas baixas




NOTAS BAIXAS



Final de bimestre, reunião de pais, aí já começa o pesadelo para aqueles pais que já conhecem o desenrolar da história.
Esta é uma situação muito conhecida. A questão do fracasso escolar hoje é muito discutida entre todos os profissionais da educação. Por não saber como lidar com a situação algumas famílias acabam dando punições aos filhos, porém quando as reclamações dos professores se repetem anos a fio, chegou o momento dos pais pararem para pensar o que pode estar acontecendo com a criança.
Todos os aspectos da reclamação podem estar denunciando problemas mais sérios. Quando uma criança não tem recursos internos para sozinha lidar com esses problemas acaba desencadeando o que chamamos de sintomas que podem surgir através da distração, falta de interesse, excesso de conversa em sala de aula e algumas vezes transformando em sintomas físicos, como por exemplo: dor de barriga, dor de cabeça, enjôos ou desligamento do que esta acontecendo a sua volta.
Existem alguns problemas que precisamos estar atentos, são eles:
DISLEXIA: Dificuldade de origem hereditária. Apresenta dificuldade em relacionar o som à palavra ou letra, como também confunde direita e esquerda.
DISCALCULIA: Disfunção cerebral que se assemelha à dislexia, afetando a capacidade de classificar os números, bem como fazer operações simples.
HIPERATIVIDADE: Se caracteriza numa dificuldade de ficar parado e se concentrar numa única atividade. porém não são apenas esses sintomas, aqui há necessidade de avaliação profissional.
DÉFICIT DE ATENÇÃO: Transtorno neurológico que causa distração, baixa capacidade de concentração, de tolerar frustrações e impulsividade. Costuma se associar à hiperatividade.
Existem ainda os fatores que dizem respeito às deficiências do tipo visual, auditivos e motores> No entanto todos esses fatores não atingem um nível tão elevado de Dificuldades de Aprendizagem quanto os fatores de ordem emocional.
O mais importante é estar sempre atento a todos sinais que a criança der quando algo não estiver a contento.

                                                                  Eliane Pisani Leite
                                               Psicóloga Acupunturista Psicopedagoga
                                                                  Neuropsicopedagoga
    Autora do livro: Pais EducAtivos,
         Brinquedos e Brincadeiras
A importância da mulher na Sociedade   

         

Jovens e adultos dislexicos



JOVENS E ADULTOS DISLÉXICOS


È comum encontrarmos jovens e adultos disléxicos, porém muitas vezes nem eles mesmos sabem do seu problema, pois não passaram por um diagnóstico.
Quando o problema não é resolvido a tempo, ou seja ainda na infância, o adulto pode ter duas saídas, ou abandonar os estudos, ou enfrentar as dificuldades com muita humildade assim transpondo barreiras e até mesmo preconceitos.
Muitas são as dúvidas do adulto disléxico. Vamos resumidamente tentar responder as mais freqüentes, utilizando para isso o livro “Nem sempre é o que parece” da Associação Brasileira de Dislexia.
“1 - Os adultos podem beneficiar-se com um tratamento tardio?
Podem e devem se beneficiar com um tratamento específico. Esta pode levar um certo tempo para atingir as metas propostas, considera-se que após um período de 2 anos de ensino regular e estruturado, resultados encorajadores podem ser obtidos. Se o tratamento se concentrar nas atividades preferidas, uma melhora no nível de competência na leitura pode ser atingida. Escrita e soletração inevitavelmente ficam para trás e a ajuda deve ser especificamente ajustada às próprias necessidades/habilidades, tais como: escrever letras, escrever cartas, preenchimento de fichas, etc.
2 – Que tipo de testes são usados para diagnosticar a dislexia nos adultos?
Pelo fato de adultos e crianças disléxicas possuírem as mesmas características primárias, os testes do diagnóstico medirão o funcionamento das mesmas áreas de habilidades, entre elas estão incluídas: teste de aquisição fonológica, decodificação de palavras simples, alfabeto, soletração, tipo de escrita, redação, vocabulário, compreensão e os testes psicológicos (intelectuais, emocionais e cognitivos).
3 – É diferente a dislexia da criança da dislexia do adulto?
Para melhor entender a resposta basta a explicação segundo Patton e Polloway (1.992): adultos disléxicos são pessoas que não tiveram orientação adequada e permanecem ainda com as dificuldades que apresentam já na infância.
4 – Se o diagnóstico revelar que tenho dislexia, que tipo de tratamento irá me ajudar?
Em casos mais acentuados, é indicado aquisição fonética (letras e sons), leitura, soletração, vocabulário, escrita e interpretação.
Na intervenção serão focadas três áreas: - Remediação imediata – esta implica em rever a parte lingüística;
- Modificação e acomodação – modificar hábitos e regras, como por exemplo: aumentar o tempo nas provas, pedir para que alguém o ajude a tomar notas, dividir um livro de histórias etc.
- Uso de tecnologia: fita cassete; calculadora e computador.
5 – Como suspeitar que um adulto pode ser disléxico?
Um número razoável de fatores nos faz suspeitar que um adulto seja disléxico. Muitas definições de dislexia destacam a discrepância entre sua inteligência (normalmente acima da média) e suas habilidades lingüísticas. Por exemplo, um engenheiro ou outro profissional que tenha problemas com a leitura e escrita, pode ser disléxico.
É comum um adulto disléxico – ainda não diagnosticado – ao tomar conhecimento do que é a dislexia e quais são seus sintomas, imediatamente se reconheça como tal, pois convive com esses sintomas desde a infância.
6 – Os disléxicos adultos serão capazes de ler e escrever?
Sim, eles serão capazes de ler e escrever. Dislexia não significa incapacidade para tal, mas uma dificuldade que se manifesta principalmente em face do ensino acadêmico convencional. As diferenças nas estruturas do cérebro irão requerer métodos de ensino alternativos. ”
Dessa forma espero ter contribuído com um pouco mais de informações sobre as dificuldades de aprendizagem e quanto mais esses conhecimentos se expandirem, com certeza teremos menores índices de desistência escolar.

NOTA: É necessário um bom diagnóstico com uma equipe multidisciplinar e mesmo assim com pessoas sérias e com boa formação que não sobrevivem apenas de diagnosticar pessoas Disléxicas, pois hoje vejo muitas pessoas serem rapidamente diagnosticadas como Disléxicas, enquanto que na verdade apenas possuem problemas específicos, como por exemplo: Disgrafia, Disortografia, Discálculia, Dificuldades de Memória entre outros ou até mesmo emocionais.
Quanto ao tratamento se a Dislexia for predominantemente visual é indicado procurar um Psicopedagogo e se for auditiva, a indicação é o Fonoaudiólogo.


                Eliane Pisani Leite
     Psicóloga -  Psicopedagoga
          Neuropsicopedagoga
Autora dos livros: Pais EducAtivos,
Brinquedos e Brincadeiras

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