MÚSICA E DESENVOLVIMENTO
A idéia de que música é saúde já circula desde o século VI
a c. Naquele tempo, Pitágoras já dizia que para o corpo e mente ficarem
sintonizados com a harmonia do universo a receita era simples e eficiente:
música e dieta vegetariana. Quanto à dieta há discussão, mas até os médicos já
sabem que música ajuda a curar. A isso chama-se musicoterapia. A definição
oficial, da Federação Mundial de Musicoterapia, é longa. “É a utilização da
música e/ou de seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um
profissional qualificado, com um cliente ou um grupo, em um processo destinado
a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização,
expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender
às necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A
musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do
indíviduo para que ele alcance uma melhor integração intrapessoal e
interpessoal e, conseqüentemente, uma melhor
qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento.
O
adulto pode cantar ou tocar um instrumento musical para a criança, ou ainda
pode se utilizar de músicas em
seqüências muito específicas, já gravadas.
O
ritmo da música auxilia também no processo de aprendizagem, pois envolve tempo
e espaço para execução da melodia. Esses princípios são de suma importância
para a aquisição dos conceitos da matemática por exemplo.
Outra
característica importante é o efeito calmante que as músicas podem trazer às
crianças muito agitadas. Se o adulto
acostumar a criança com som de músicas relaxantes, a criança ficara mais tranqüila, aumentando assim seu
potencial de atenção e concentração.
A
utilização do som pode ser um ótimo aliado na educação de nossos filhos, além
de despertar a acuidade sonora e gosto pela arte.
ELIANE
PISANI LEITE
PSICÓLOGA
– PSICOPEDAGOGA
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